quarta-feira, 16 de junho de 2010

Paulo Afonso em dia da agricultura familiar

Em Paulo Afonso, Norte da Bahia, o dia da Agricultura familiar, ocorrido na última semana, teve a presença até dos índios da tribo Atkum e uma apresentação com atores e atrizes locais interpretando a passagem da guerra de canudos no meio da arena do poliesportivo daquela cidade. Em pleno sertão baiano na ouve quem não aplaudisse apresentação tão bonita. E como eles mesmos diriam “êta povo bom arretado”.
O evento realizado pelo Banco do Nordeste, MDA, prefeitura de Paulo Afonso e outros, reuniu um público repleto de agricultores dispostos a lutar por seus direitos e ainda, receber incentivos bancários do Governo Federal por meio do banco do Nordeste para fazer a diferença na hora de plantar. Visto que, só é possível plantar e colher, se o trabalhador tiver como o fazer; de maneira que tem que investir inicialmente no preparo da terra, na compra de sementes, caso queira ampliar sua área entre outros fatores preponderantes que não na dependência apenas das doações de insumos e sementes advindas do Governo Federal. Caso específico da agricultura de subsistência.



O brado forte dos agricultores familiares é por respeito ao homem do campo, e principalmente mais condições de trabalho. Afirmaram que 80% dos alimentos produzidos no campo são advindos da agricultura familiar, e que o agricultor não é tratado como deve ser; nem recebe incentivo que o leve a ter uma maior renda em seu trabalho digno.
E viva a Agricultura Familiar!