segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Banco do Nordeste inaugura sua quarta agência em Salvador

Salvador (BA), 17 de dezembro de 2012 - O Banco do Nordeste inaugurará amanhã, 18, sua quarta agência em Salvador (BA). A solenidade ocorrerá às 17h, no Edifício Salvador Trade Center - Av. Tancredo Neves, n° 1632, térreo, Caminho das Árvores - e contará com a presença do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do presidente do Banco, Ary Joel Lanzarin, diretores e superintendentes da Instituição, entre outras autoridades. Na ocasião, será prestada homenagem ao economista baiano Rômulo de Almeida, primeiro presidente do Banco do Nordeste. Parte do plano de expansão do BNB, a agência será a 39ª unidade do Banco na Bahia. Até o final do ano, serão inauguradas mais quatro, nos municípios de Porto Seguro, Cruz das Almas, Feira de Santana e Brumado, respectivamente, nos dias 20,26, 27 e 28. Até o final do próximo ano, o Banco prevê a instalação de mais 19 agências no Estado. Oportunidades A inauguração da nova agência potencializa os negócios em sua jurisdição. De acordo com levantamento realizado, o volume de crédito concedido na região onde se situa a Unidade cresceu quatro vezes em 10 anos, saltando de R$ 4,2 bilhões para R$ 15 bilhões anuais. A quantidade de empresas instaladas na jurisdição cresceu 31,1% de 2002 a 2011. No último ano, os setores de comércio e serviços somaram 40.195 empresas, construção civil, 2.271; indústria 2.167 e agropecuária com 280 empresas. Considerou-se também para a abertura da agência o potencial turístico da região. A Unidade está apta a suprir a necessidade de crédito de seu entorno, fortalecendo toda a cadeia turística, desde pequenos negócios a grandes empreendimentos relacionados à rede hoteleira de Salvador.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Embrapa lança cultivar de bananeira no maior polo produtor do Nordeste

Depois de lançar a variedade ‘BRS Platina’ durante o XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura, em outubro passado, é a vez de o maior polo produtor de banana do Nordeste conhecer a nova cultivar da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Do tipo Prata e resistente à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá – duas das principais doenças da cultura – a ‘BRS Platina’ será apresentada na manhã de quinta-feira, dia 6 de dezembro, no auditório do Distrito de Irrigação Projeto Formoso, em Bom Jesus da Lapa, no oeste baiano. Segundo o pesquisador Edson Perito Amorim, responsável pelo programa de melhoramento genético de bananeira da Embrapa, a resistência às duas doenças é, justamente, o principal diferencial da nova cultivar. “A ‘BRS Platina’ vem atender à demanda por frutos do tipo Prata, em especial onde há a presença do mal-do-Panamá, doença que limita a produção da cultivar ‘Prata Anã’”, afirma. Programação A programação inclui palestras, depoimento e visita a área de plantio. Os temas das palestras são: “Manejo integrado do mal-do-Panamá e da Sigatoka-amarela em bananeira Prata nos polos de irrigação” (Zilton Cordeiro, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura), “Ecofisiologia e manejo de bananeira Prata” (Sérgio Donato, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano) e “‘BRS Platina’: uma nova alternativa de banana tipo Prata resistente ao mal-do-Panamá e Sigatoka-amarela” (Edson Amorim). O depoimento será do produtor de banana José Silva, que vai falar sobre o desempenho da cultivar em relação ao mal-do-Panamá na sua propriedade. São esperados produtores, técnicos extensionistas, produtores ligados a diversas associações e representantes do Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Características A nova variedade apresenta bom perfilhamento, porte médio e características, tanto de desenvolvimento quanto de rendimento, idênticas às da ‘Prata Anã’. Os frutos também parecem com os dessa cultivar em forma, tamanho e sabor, porém devem ser consumidos com a casca um pouco mais verde, à semelhança das variedades do subgrupo Cavendish. Além disso, deve ser colhida de acordo com o mesmo manejo adotado para Cavendish. A variedade foi desenvolvida em parceria com a Unidade Regional Norte de Minas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig (Nova Porteirinha, MG) e com o IF Baiano (Guanambi, BA). Iniciado em 1976 com a criação do banco ativo de germoplasma, o programa de melhoramento genético da bananeira liderado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura recomendou, em 1985, as duas principais cultivares utilizadas pelos agricultores brasileiros – ‘Prata Anã’ e ‘Pacovan’. Outras dez cultivares com resistência a doenças e boas características agronômicas foram desenvolvidas até hoje.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

13º Congresso de Agribusiness da SNA:

Gente, quem poder comparecer a este evento seria uma boa. A programação está logo abaixo
“Agronegócio e Sustentabilidade: Oportunidades de Negócios” 26 e 27 de novembro de 2012
Agricultura sustentável, segurança alimentar, energia renovável e bioeconomia são conceitos relativamente recentes que irão pautar as políticas governamentais e as estratégias empresariais das próximas décadas. Estas e outras questões serão debatidas no 13º Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura, que também irá discutir o novo Código Florestal, com ênfase em suas ações e oportunidades de negócios. O tradicional congresso da SNA será realizado nos dias 26 e 27 de novembro, no auditório da Confederação Nacional do Comercio (CNC), no centro do Rio de Janeiro. No encontro, a SNA vai reunir autoridades, conferencistas, empresários, profissionais e técnicos da mais elevada qualificação, com o objetivo de proporcionar um ambiente rico para a reflexão e o aprofundamento das questões que serão tratadas em diversos painéis. Ganham destaque na programação a abordagem das políticas públicas e incentivos paraa agricultura sustentável; o panorama global do agronegócio; os programas de pesquisa, tecnologia e inovação; crédito rural e seguros; investimentos e oportunidades de negócios no setor; infraestrutura, insumos e equipamentos, e análise das principais cadeias produtivas do agronegócio. Participam da abertura a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Já confirmaram presença como palestrantes os presidentes da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, e do Sebrae Nacional, Luiz Barretto; os ex-ministros Pratini de Moraes e Luiz Carlos Guedes; o presidente da Abag, Luiz Carlos Correa Carvalho; o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho; João Sampaio, presidente do Conselho Superior de Agronegócio da Fiesp, entre outros nomes. Dia 26 de novembro de 2012 9:00 às 12:45 horas: Abertura • Ministra Izabella Teixeira – Ministra do Meio Ambiente • Ministro Mendes Ribeiro – Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento • Senador Luiz Henrique da Silveira Políticas públicas e incentivos para a agricultura sustentável § Paulo Guilherme Cabral – Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente § Caio Rocha – Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do MAPA Panorama global do agronegócio § Marcus Vincicius Pratini de Moraes – Ex-ministro da Agricultura Sustentabilidade no Agronegócio Brasileiro § Maurício Antonio Lopes – Presidente da Embrapa Oportunidades para Pequenas e Médias Empresas § Luiz Barretto – Presidente Executivo do Sebrae Nacional 14:00 horas às 16:00 horas Pesquisa, tecnologia e inovação § Eduardo Assad – Embrapa § Luiz Carlos Correa Carvalho – Presidente da Abag § Silvio Crestana – Embrapa § Paulo Manoel Protásio - Diretor Técnico da Sociedade Nacional de Agricultura 16:00 às 18:00 horas Crédito Rural, Seguros e outros instrumentos financeiros § Cesário Ramalho da Silva – Presidente da Sociedade Rural Brasileira § Ivan Wedekin – Diretor da BM&FBovespa § Luiz Carlos Guedes – Ex-ministro da Agricultura – Diretor Geral da Mapfre Seguros Dia 27 de novembro de 2012 9:00 às 12:30 horas Investimento e oportunidades de negócios § José Vicente Ferraz – Diretor da AGRA/FNP § Robert Wilson III – Sócio-fundador da Ouranos L Venture Partners e Prof. Visitante da Washington University in St. Loius Infraestrutura, insumos e equipamentos § Eduardo Daher – Diretor Executivo da ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal § José Carlos Pedreira de Freitas – Diretor Adjunto da CSMIA – Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, da ABIMAQ Oportunidades Regionais § Alberto Mofati – Secretário de Estado de Agricultura e Pecuária do Rio de Janeiro § Almir Morais Sá – Presidente da FAERR – Fed. Agric. e Pec. do Est. de Roraima § Eduardo Seixas de Salles - Secretário de Agricultura da Bahia § Muni Lourenço Silva Júnior – Presidente da FAEA – Fed. Agr. e Pec. do Est. AM 2º Dia – Tarde 14:00 às 18:00 horas Principais cadeias produtivas do agronegócio: § João Sampaio – Presidente do COSAG – Conselho Sup. do Agronegócio da FIESP § Cesar Borges de Souza – Presidente da Abrange § Fernando Pimentel – Presidente da Agrosecurity § Guilherme Braga – Diretor Executivo da Cecafé e do Centro de Comercio de Café do RJ § Maurílio Biagi Filho – Presidente do Grupo Maubisa § Sebastião Costa Guedes – Presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte § Rafael Rodrigues – Diretor da Scot Consultoria § Edson Shiguemoto – Diretor Comercial e Controler da Korin Agropecuária § Sérgio Angheben – Diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional § Sávio José Barros de Mendonça – Pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Serviço 13º Congresso de Agribusiness Data: 26 e 27 de novembro de 2012 Horário: 9h às 18h Local: Confederação Nacional do Comércio (CNC) Av. General Justo, 307 / 9º andar Centro – Rio de Janeiro – RJ

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fábrica de pimenta busca mercado estrangeiro

Produtor negocia contratos com compradores russos durante Encontro Internacional de Negócios do Nordeste
Ela é a estrela da culinária baiana e se destaca pelo sabor marcante que adiciona aos pratos. A pimenta pode ser grande, pequena, ardida, de cheiro e até doce, quando feita em conserva. No município de Santa Rita de Cássia (BA), o empresário Pedro Tassi já tempera o mercado nacional com a linha de molhos e conservas de pimenta. O produto pode ser encontrado nas prateleiras de São Paulo, Piauí, Ceará, além do estado da Bahia. Nesta quarta-feira, 24, ele foi ao XVI Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (EINNE) especialmente à procura de novos clientes e mercados entre os 26 países participantes. O evento é uma iniciativa do Sebrae e termina nesta quinta-feira, 25, em Salvador. Pedro conta que o negócio começou de forma artesanal em Marília, no interior paulista, em 1975. “Nós plantávamos pimenta e produzíamos um molho com sabor diferente graças à técnica aprendida com um vizinho francês. Foi um sucesso”, lembra. Mas, o destino levou a família Tassi para a Bahia quando Pedro tinha 14 anos. Em 1986, o pai do rapaz comprou uma fazenda no Estado e continuaram a investir na especiaria. “A empresa era administrada pelos meus pais. Eu terminei a faculdade e fui ser executivo em Curitiba”, lembra. Com a morte da mãe, em 2007, Pedro largou o emprego e foi tocar a empresa na Bahia. No ano seguinte, inaugurou uma pequena fábrica, a Sabor e Cor. No primeiro ano de funcionamento, o faturamento foi de R$ 28 mil. Hoje, a receita anual chega a R$ 360 mil. Segundo o empresário, a meta para 2013 é que a marca atinja ganhos anuais de R$ 1 milhão. A produção atual gira em torno de 120 mil frascos por ano e o cultivo utiliza a irrigação durante todo o ano. “Colho pimenta de alta qualidade todas as semanas. O projeto de irrigação é da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codesvasp) e contribuiu para a excelência dos produtos”, assinala. Com nove funcionários fixos e 20 colaboradores que ajudam na colheita, a empresa abriu outros mercados e apostou na mandioca. A Sabor e Cor tem comercializado mandioca descascada, massa de mandioca para bolo e corantes. Em janeiro do próximo ano, a novidade será o lançamento da mandioca palito pré-cozida. Pedro garante que está entusiasmado com o primeiro dia da rodada de negócios com compradores, no XVI EINNE. Ele já saiu com a promessa de fechar negócios com representantes russos. “O projeto do Sebrae é fantástico, porque insere as micro e pequenas empresas no mercado global, coisa que não teríamos como fazer de forma isolada”, opina. O empresário completa: “A instituição tem a expertise de promover capacitações, além de adequar nosso trabalho para exportação. Só tenho que aplaudir”, comemora.(ascom Sebrae/BA)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dividido, BC reduz juros para 7,25% ao ano no décimo corte consecutivo

O aumento recente da inflação não impediu o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira. Nesta quarta-feira (10), a autoridade monetária decidiu baixar a taxa básica da economia de 7,5% para 7,25% ao ano. Este foi o décimo corte consecutivo na Selic - que começou a recuar em agosto do ano passado. A decisão, entretanto, não foi unânime. Cinco diretores votaram pela redução dos juros, mas três integrantes do Copom, que foram voto vencido, queriam a manutenção da taxa básica em 7,5% ao ao. O presidente do BC, Alexandre Tombini, votou pelo corte, juntamente com os diretores Aldo Mendes (Política Monetária), Altamir Lopes (Administração), Luiz Awazu (Assuntos Internacionais e Regulação do Sistema Financeiro) e Luiz Feltrim (Relacionamento Institucional). Votaram pela manutenção o diretor Carlos Hamilton (Política Econômica), Anthero Meirelles (Fiscalização) e Sidnei Corrêa (Organização do Sistema Financeiro). saiba mais Veja a repercussão da decisão do Copom de baixar os juros para 7,25% Com a queda, foi "renovada" a mínima histórica – ou seja, os juros atingiram o menor patamar já registrado em toda a série histórica do Banco Central, que começa em 1986. Até o momento, a menor taxa apurada era justamente de 7,5% ao ano. Expectativas do mercado financeiro A redução dos juros não confirmou a aposta feita pela maior parte do mercado financeiro na semana passada, divulgada pelo BC na última segunda-feira (8), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. A maior parte dos analistas consultados previa manutenção dos juros em 7,5% ao ano nesta quarta-feira. Mesmo não sendo maioria na semana passada, quando foi feita a pesquisa do BC, boa parte dos economistas das instituições financeiras já acreditava que o BC reduziria os juros em 0,25 ponto percentual, de 7,5% para 7,25% ao ano, na reunião de hoje. Nos últimos dias, porém, cresceu o número de analistas aposta em um novo corte de juros. Isso aconteceu após o discurso do diretor de Assuntos Internacionais da autoridade monetária, Luiz Awazu, que traçou, na última semana, um cenário pessimista sobre as perspectivas de crescimento dos países desenvolvidos nos próximos anos, e depois de o FMI ter divulgado perspectivas de crescimento mais comedidas para a economia global. Segundo o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, a curva de juros [no mercado futuro] recuou nos últimos dias e estaria, inclusive, "precificando" [refletindo a aposta de instituições financeiras] um novo corte de juros por parte do Banco Central na reunião de hoje do Copom. Ao fim do encontro, o Copom divulgou a seguinte explicação: "Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear". Inflação X Crescimento O prosseguimento no processo de corte dos juros básicos da economia acontece apesar da alta recente da inflação. Em setembro, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 0,57% - o maior valor para o mês desde 2003. Na parcial de janeiro a setembro, o índice acumula alta de 3,77%, abaixo da variação de 4,97% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, o IPCA tem alta de 5,28%, acima dos 5,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. No ano passado, o IPCA, ao somar 6,5%, ficou no teto do sistema de meta. Para o economista Sidnei Moura Nehme, da NGO Corretora, a manutenção do processo de corte dos juros na reunião de hoje demonstra que o BC está preocupado com o crescimento da economia brasileira, que, segundo a autoridade monetária, deverá ser de 1,6% neste ano - o menor desde 2009. Ao reduzir juros, a autoridade monetária estimula a atividade econômica. "Ante a intensificação da percepção de que 2013 poderá ser um ano adverso para as economias emergentes, face a não recuperação das economias ditas desenvolvidas, e pior, com os programas de incentivos à retomada promovidos por estes países, contrariamente ao ocorrido por ocasião dos programas anteriores, não vir estimulando a valorização dos preços da "commodities", é importante e relevante que o governo persista em estimular o investimento na economia brasileira", avaliou Nehme em comunicado. BC´s ao redor do mundo Além disso, segundo analistas, o BC brasileiro, em linha com a forma de operar de outras instituições ao redor do mundo, tem deixado um pouco de lado a chamada "atuação clássica" da política monetária, ou seja, com foco apenas na inflação, e se preocupado também com o crescimento da economia brasileira. Na última reunião do Copom, no fim de agosto, os juros caíram mesmo com a perspectiva de alta da inflação em 2012. Outros bancos centrais ao redor do mundo, como nos Estados Unidos, Europa e Japão, também têm demonstrado, com políticas de injeção de recursos nos mercados financeiros, uma preocupação menor com a inflação em busca de um crescimento mais alto do PIB e aumento do número de empregos. "O BC brasileiro está sim demonstrando um pouco mais de flexibilidade [com as metas de inflação]. Isso acontece em um momento de muita incerteza no cenário internacional, e com outros BC´s mais flexíveis. Mas a situação no Brasil, do ponto de vista de inflação, é pior. A gente deveria tornar essa flexibilidade 'temporária' e não em uma política de descumprimento de metas, o que passaria uma mensagem de leniência com a inflação", avaliou Silvio Campos Neto, da Tendências. Rendimento da poupança O corte dos juros básicos por parte do Banco Central reduz, novamente, a rentabilidade da poupança. Pelas novas regras definidas pelo governo, a poupança passou a ser atrelada aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% ao ano. Com juros em 7,25% ao ano, a poupança será remunerada em 5,07% ao ano mais TR, contra 5,25% ao ano (acrescida da TR) quando os juros estavam, por exemplo, em 7,5% ao ano. Antes da mudança das regras, a poupança rendia, pelo menos, 6,17% ao ano, mais TR. Na poupança, porém, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) - ao contrário dos investimentos em fundos. Os recursos podem ser sacados a qualquer momento.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Em crise, França compra briga com montadoras sul-coreanas

Ministro Montebourg acusou Hyundai e Kia de concorrência desleal (Foto: Reuters)
Amplos estandes de fundo branco, bem iluminados e cheios de carros com preços mais acessíveis já viraram marca registrada do grupo sul-coreano que carrega as marcas Hyundai e Kia. Seus destaques no Salão de Paris, que abriu no último sábado (29) para o público vai até o próximo dia 14, são o Hyundai i30 duas portas (sem previsão para o Brasil, por enquanto) e o Kia Carens. No entanto, eles passaram a ser coadjuvantes de uma briga entre o ministro francês da indústria, Arnaud Montebourg, e a montadora sul-coreana. Ministro Montebourg acusou Hyundai e Kia de concorrência desleal (Foto: Reuters) O governo francês acusou as duas marcas por dumping - concorrência desleal na venda por prática de preços bem abaixo do mercado. Isso porque em maio, passou a valer um acordo de livre comércio entre a Coreia do Sul e a França, assinado em 2011, que libera a entrada dos carros sul-coreanos sem taxação. No entanto, os carros que eles mais exportam para a França são compactos movidos a diesel, um segmento dominado pelas montadoras francesas. saiba mais Cobertura completa do Salão de Paris FOTOS: mais de 90 imagens do evento Em discurso durante a convenção anual do Partido Socialista Francês, Montebourg foi taxativo na acusação e pediu aos franceses para comprarem carros nacionais, além de defender que a União Europeia crie uma nova medida para proteger setores como o automobilístico. Dados da Associação Francesa de Montadoras (CCFA) apontam que a produção automobilística da França caiu 17% nos primeiros sete meses deste ano. Em relação ao mesmo período de 2011, as vendas da Hyundai cresceram 30%. Neste mesmo período, as vendas das francesas PSA Peugeot Citroën e Renault caíram 20% e 17%, respectivamente. O G1 questionou representantes do grupo PSA – que planeja demitir 8 mil funcionários em um plano de reestruturação – sobre o grau de ameaça das concorrentes sul-coreanas, mas eles se mostraram mais preocupados em resolver problemas internos de redução de custos e lançamento de novos produtos do que fomentar uma guerra contra os sul-coreanos. “É natural e importante que o governo defenda a indústria local. Mas a grande preocupação da França, que é uma preocupação na Europa em si, é a trabalhista. Isso é algo muito forte até como parte de nossa cultura”, afirma o italiano e diretor geral da marca Citroën no Brasil, Francesco Abbruzzesi. O executivo se refere tanto à tentativa de manter os empregos na Europa, quanto a exploração da mão de obra com baixos salários em países como Coreia do Sul, China e do Sudeste Asiático. Já o presidente do grupo PSA no Brasil e na América Latina, Carlos Gomes, ressalta que a França abriu as portas para a Coreia do Sul, mas o país não facilita a entrada de carros sul-coreanos. “A Europa está em crise, é natural que ela se proteja”, defende o executivo. O G1 procurou representantes de Hyunda e Kia no salão, mas nao achou quem comentasse o assunto. Bate-boca A briga por preços abaixo do mercado já extrapolou até em calorosas discussões entre as montadoras. Na última sexta-feira (29) o CEO do grupo italiano Fiat e o "chefão" do alemão Volkswagen, Martin Winterkorn, fizeram as pazes em público com um abraço no meio do Salão de Paris. A saia bem mais justa do que uma banderola do Greenpeace (levantada no meio da apresentação da VW) começou com um discurso do executivo italiano, no papel de presidente da Associação de Construtores Europeus de Automóveis, em julho. Marchionne reclamou da prática de preços da Volkswagen feita especialmente no compacto Up!, que adotou uma estratégia de grandes descontos por toda a Europa. Com isso, a montadora alemã teria criado um “clima frenético de mercado”, prejudicando todas as outras montadoras no continente, em crise econômica. Winterkorn, por sua vez, retrucou e disse que a Volkswagen estava preparada para deixar a associação, argumentando que Marchionne não era qualificado para liderar o grupo – a Fiat é pequena na Europa, tendo como principal mercado de vendas a Itália e o segundo, o Brasil. Mais do que depressa Marchionne convidou Winterkorn para uma conversa cara-a-cara bem no salão. O alemão foi. No fim, os dois executivos se encontraram, apertaram as mãos e se abraçaram, dizendo que a disputa havia sido resolvida. Afinal, “quem nunca?”, como diriam os brasileiros.(com informações G1)

Produção industrial cresce 1,5% em agosto, diz IBGE

A produção da indústria brasileira registrou alta de 1,5% em agosto, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (2). O crescimento de 1,5% em agosto é o maior desde maio de 2011, quando fora de 1,6%. Os três meses de taxas positivas, que acumularam alta de 2,3%, eliminam as perdas de 1,8% registradas nos meses de março, abril e maio. Na comparação com agosto de 2011, houve queda de 2% - a 12º taxa negativa seguida nesse tipo de análise. No ano, a taxa acumula recuo de 3,4% e, em 12 meses, queda de 2,9% - a mais intensa desde janeiro de 2010, quando chegou a -5%. Na análise por setores, a pesquisa mostra que 20 dos 27 ramos registraram aumento na produção, com destaque para o de veículos automotores, que subiu 3,3%, puxado pelo crescimento na produção de automóveis. Essa é a terceira alta positiva seguida. saiba mais CNI reduz projeção de expansão do PIB de 2,1% para 1,5% em 2012 Atividade da indústria paulista cai 0,3% em agosto, aponta Fiesp Produção aumenta mas indústria do Brasil ainda tem contração, indica PMI Apenas 33% da indústria prevê elevar investimento, diz FGV Também tiveram influência sobre o resultado de agosto as altas das produções dos setores de alimentos (2,1%), fumo (35,0%), refino de petróleo e produção de álcool (2,5%), outros produtos químicos (1,9%), farmacêutica (3,1%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (5,9%). Na contramão, entre os ramos que reduziram a produção está o de setores de máquinas e equipamentos (-2,6%). Na análise entre as categorias de uso, a de bens de consumo duráveis cresceu 2,6%, representando a maior alta no mês e acumulando alta de 9,4%. O segmento de bens intermediários cresceu 2,0% e o de bens de consumo semi e não duráveis, 1,2%. O setor produtor de bens de capital mostrou alta de 0,3% em agosto. Desempenho no ano No ano, a produção industrial mostrou taxas negativas em todas as categorias de uso, em 18 dos 27 ramos, em 48 dos 76 subsetores e em 57,5% dos 755 produtos pesquisados pelo IBGE. Entre os setores, o de veículos automotores, que mostrou queda de 16,3%, exerceu a maior influência negativa na formação do índice geral. Contribuições negativas vieram também de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-16,9%), alimentos (-2,7%), metalurgia básica (-4,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,4%), máquinas e equipamentos (-3,1%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,5%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-11,1%), fumo (-16,6%), vestuário e acessórios (-11,5%) e borracha e plástico (-3,7%). Por outro lado, entre as nove atividades que aumentaram a produção, estão os setores de outros produtos químicos (4,5%), refino de petróleo e produção de álcool (4,1%) e outros equipamentos de transporte (7,2%). Sobre 2011 Em relação a agosto de 2011, a atividade fabril recuou em 16 dos 27 setores pesquisados, puxada por veículos automotores (-11,2%). Também exerceram influência negativa os setores de máquinas e equipamentos (-6,6%), edição, impressão e reprodução de gravações (-11,5%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-12,6%), metalurgia básica (-5,5%) e alimentos (-2,1%).
fonte G1

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Guido Mantega anuncia redução de taxas no Banco do Nordeste

Fortaleza (CE), 10 de setembro de 2012 - Na posse do novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel, realizada na tarde desta quinta-feira, 6 de setembro, na sede da instituição no Passaré, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução de juros no BNB, notadamente aqueles praticados no âmbito do FNE, cuja menor taxa caiu de 3,75% para 3,50%; e do crédito para investimento, que passa a ser de 2,5% a.a. Ele também destacou o grande aumento no volume de crédito praticado pelo Banco, que foi multiplicado por mais de dez, de 2002 para cá. Segundo ele, este desempenho fez do BNB o 9º maior banco brasileiro em ativos. Guido Mantega ainda ressaltou a forte atuação do Banco do Nordeste no microcrédito, cujos programas Agroamigo e Crediamigo são reconhecidos internacionalmente. Ele também creditou ao BNB papel de grande importância na alavancagem das taxas de crescimento da Região, que têm sido superiores à média nacional nos últimos anos, e na redução da miséria absoluta. “O Nordeste já deixou o estigma da pobreza para trás. Hoje, é reconhecido pelo dinamismo de sua economia”, disse. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou a aprovação de recursos adicionais para o FNE, no montante de R$ 500 milhões, a título de crédito emergencial para as vítimas da estiagem. “Passamos por uma nova etapa nesta instituição, que é a cara e a marca da Região. Não se pode falar na história de desenvolvimento do Nordeste sem falar na história do Banco do Nordeste”, justificou. O governador do Ceará, Cid Gomes, lembrou que Ary Joel toma posse num cenário de crise econômica internacional, mas de importantes conquistas para a instituição. Neste sentido, ele citou a recente elevação do capital do Banco, a redução dos juros, ampliação do quadro de agências, e principalmente a financeirização do FDNE, que vai permitir a acumulação de R$ 30 bilhões nos próximos 10 anos. Ary Joel: “BNB deve aplicar R$ 1,8 bilhão por mês até o fim do ano” Para cumprir sua meta anual de aplicações, que é de R$ 22 bilhões, o Banco do Nordeste deve contratar R$ 1,8 bilhão por mês até o final do ano, para o qual restam apenas 74 dias úteis. “Este desafio será cumprido com a cooperação do corpo funcional, o ativo mais valioso da organização”, afirmou o novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel, em seu discurso de posse, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 6 de setembro, na sede da instituição em Fortaleza. Prestigiaram a solenidade os ministros da Fazenda e da Integração Nacional, respectivamente Guido Mantega e Fernando Bezerra, o presidente do Conselho de Administração do BNB, Dyogo Oliveira, o governador do Ceará, Cid Gomes, além de senadores, deputados, ex-presidentes do BNB e representantes de instituições parceiras do desenvolvimento regional. “Tenho plena consciência das responsabilidades que ora assumo. Tenho a exata medida da importância da missão que me foi entregue, de conduzir uma empresa do porte e da magnitude do Banco do Nordeste. São 60 anos de história, no papel simultâneo de banco de desenvolvimento e banco comercial, com muitas realizações em diferentes campos de atividade”, afirmou Ary Joel. O presidente ressaltou que o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos do BNB, já ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em valores contratados, desde sua criação em 1989 até junho deste ano. Somente no período de 1999 a 2009, as empresas financiadas pelo FNE geraram 40% a mais de empregos e 45% a mais de massa salarial do que as que não foram financiadas por ele. “A forte presença do BNB no financiamento à economia nordestina é bem ilustrada por sua participação relativa no mercado de crédito regional. Segundo o Banco Central, em 2011, respondeu por 65% do valor do financiamento dos investimentos industriais e 74% do valor do financiamento rural e agroindustrial, ou, ainda, 69% do financiamento total, excluído o financiamento imobiliário”, informou. Fonte: Ascom BNB

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Salvaguarda é a saída para indústria recuperar o fôlego

A indústria brasileira de vestuário está definitivamente em maus lençóis. Os altos custos de produção e a forte competitividade de produtos chineses estão comprometendo o desempenho do setor. Dados do IBGE apontam que até maio, o setor teve queda de 10,6% na produção, em comparação ao mesmo período de 2011. No semestre, a produção caiu 13,1%. Diante desse cenário nebuloso, no final de agosto, o setor entrou como pedido de salvaguarda junto ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O documento solicita o bloqueio da entrada de 60 produtos de vestuário, que representam 82% de produtos de confecção importados. "Ainda não temos previsão de quando o assunto será avaliado pelo governo", explica Agnaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Vestuário (Abit). Segundo dados da entidade, as importações de vestuários chineses cresceram 42% entre o ano passado e o primeiro semestre do ano. "Cada vez que um produto importado é adquirido, o impacto é sentido em todos os setores da cadeia, até nos produtores de algodão", explica Diniz. "Isso tem reflexos na geração de emprego e renda", diz. Apesar do momento complicado, Diniz explica que o câmbio favorável ao real e a desoneração da folha de pagamento deram um respiro ao setor, mas o suficiente. Para ele, a indústria brasileira precisa de melhores condições para voltar a crescer. "O custo de energia no Brasil ainda é quatro vezes mais caro do que na China", diz. FONTE: BRASIL ECONÔMICO

Ministro Mantega anuncia linha para bens de capital usados

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a criação de uma nova linha de financiamento para bens de capital usados. "Quando o cidadão quer comprar um caminhão novo, ele tem que vender um usado e necessita de uma linha para o comprador do usado", exemplificou. O ministro ressaltou, porém, que a medida não é válida apenas para caminhões usados, mas também para máquinas e ferramentas, tratores, carretas, aeronaves comerciais e cavalos mecânicos. A taxa que incidirá sobre esse crédito é a TJLP (5,5%) mais 1% e mais o risco da empresa que tomar o crédito. Mantega declarou também que outra linha, que está no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), é para o refinanciamento de bens de capital, que vale para empresas de máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões. "Se houver inadimplência, o interessado obtém um novo crédito para pagar o antigo. Ele vai quitar esse financiamento e tem um refinanciamento. É como se fosse um aumento do prazo de pagamento", explicou. Apesar de estar no PSI, as taxas ainda não foram estipuladas. O BNDES dará os parâmetros, de acordo com seus programas operacionais, informou o ministro. FONTE: AGÊNCIA ESTADO

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Banco do Nordeste contratou 21,1% mais no primeiro semestre de 2012

Balanço semestral evidencia melhor distribuição de recursos
A quantidade de operações contratadas pelo Banco do Nordeste cresceu 21,1% no primeiro semestre de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram realizadas 1,8 milhão de operações de longo e curto prazos nos primeiros seis meses desse ano, contra 1,5 milhão no primeiro semestre de 2011. Divulgado nesta terça-feira, 21, com a publicação do Balanço Patrimonial da instituição, o resultado evidencia maior pulverização do crédito e incremento na quantidade de operações com micro e pequenos empreendedores. Como consequência da maior quantidade de empréstimos, o valor médio das operações passou de, aproximadamente, R$ 6 mil para R$ 5 mil. Em volume financeiro, as contratações globais do Banco, incluindo operações de mercado de capitais, somaram R$ 9,8 bilhões, contra R$ 9,5 bilhões do primeiro semestre de 2011. Microcrédito e MPE Maior responsável pela pulverização dos recursos emprestados do Banco do Nordeste, a área de microcrédito contratou R$ 2,4 bilhões no primeiro semestre de 2012, 47,4% a mais, na comparação semestral. O desempenho beneficiou microempreendedores urbanos e rurais, por meio dos respectivos programas Crediamigo e Agroamigo. Para Micro e Pequenas Empresas (MPE) o Banco disponibilizou o montante de R$ 1,7 bilhão, através de suas linhas de crédito de longo e curto prazos. Cerca de 16 mil clientes de MPEs foram atendidos com 45.913 operações em toda a área de atuação do Banco. Demonstrando a solidez da instituição, o Banco do Nordeste continua apresentando incremento nas suas captações, destacando nova emissão de Eurobonds, no valor de US$ 300 milhões, com prazo de sete anos e elevação de R$ 330 milhões na captação de depósitos. Estas captações refletiram no reforço da liquidez da instituição. O Banco do Nordeste apresentou lucro líquido de R$ 246 milhões no primeiro semestre de 2012. Esse resultado já representa aproximadamente 78% do resultado alcançado em todo o ano de 2011. Contratações na Bahia De janeiro a junho de 2012, o Banco contratou 242 mil operações de crédito na Bahia com o volume de R$ 1,97 bilhões, o que significa uma expansão de 16,6% em relação ao mesmo período de 2011 na quantidade de operações. Os financiamentos de longo prazo com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), no valor total de R$ 971,6 milhões, cresceram 3,5%. Outro crescimento importante foram as operações de microfinanças (Crediamigo) que cresceram 48,3% com aplicação de R$ 242,9 milhões. E cerca de R$ 126,25 milhões foram aplicados na agricultura familiar neste primeiro semestre, resultando num crescimento de 9,5% em relação ao primeiro semestre de 2011. Segundo o superintendente estadual da Bahia, Nilo Meira Filho, parte deste crescimento foi resultado do empenho do Banco do Nordeste e instituições parceiras na contratação do crédito emergencial para estiagem que oferece condições vantajosas para o agricultor e também para os comerciantes localizados nos municípios afetados. Para o superintendente, o setor industrial tem procurado mais o Banco do Nordeste como parceiro, resultando num crescimento de 45% na quantidade de operações na Bahia, “O resultado desta demanda foi a contratação de R$ 823,7 milhões somente no primeiro semestre.”, explica.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Microcrédito potencializa renda de agricultores familiares

Segundo pesquisa apresentada por Gabriel Madeira, professor da Universidade de São Paulo, clientes que aderiram ao programa de microcrédito produtivo orientado do Banco do Nordeste na zona rural (Agroamigo) têm maior índice de bancarização, maior capacidade de desenvolver poupança e têm realizado mais seguros. De acordo com o pesquisador, os clientes do Agroamigo, se comparados aos do Pronaf B, apresentam maior capacidade de poupar. De acordo com os dados demonstrados por Madeira, cerca de 40% dos clientes do Agroamigo têm poupança, enquanto que apenas 20% dos clientes do Pronaf B o fazem. “Isso demonstra a importância da orientação do assessor de crédito durante o processo”, explicou o professor. O número de clientes do Agroamigo com contas bancárias e que fazem seguros também é maior. Os clientes optam, na maioria das vezes, pelo seguro safra (20%) e funeral (12,8%). A taxa de clientes que opta por seguros, assim como o índice de bancarização aumentou bastante nos cinco anos da pesquisa. Em 2006, apenas 25% dos clientes do Agroamigo possuíam conta bancária, índice que aumentou para 41%. Segundo Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente de Agricultura Familiar e Microfinança, “esta pesquisa demonstra, qualitativamente, a melhoria de vida dos clientes do programa, pois não analisa apenas a quantidade de dinheiro investido ou captado, mas aos resultados humanos”, disse. Pesquisa Durante cinco anos, de 2006 a 2010, foram analisados fatores sociais e econômicos de clientes integrantes e ingressantes no programa. De acordo com os dados apresentados, o Agroamigo atinge os indivíduos mais pobres, com baixa escolaridade, beneficiários do programa Bolsa Família, tanto com pouco acesso a serviços públicos (escolas públicas, saneamento básico, energia) quanto de instituições financeiras. Segundo Madeira, os clientes do semiárido não aparentam ser mais pobres do que os de fora do semiárido. A pesquisa também demonstrou que os clientes com dois ou mais anos no Programa conseguiram aumentar suas posses e o número de bens produzidos para a venda. Entretanto, grande parte da produção é destinada para o consumo da família. Agroamigo O Agroamigo é um programa de microcrédito realizado pelo Banco do Nordeste em parceria com o Instituto Nordeste Cidadania (Inec) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O programa tem por base a forte atuação e presença local do assessor de microcrédito e sua capacidade de avaliação do cliente, considerando intenções e potencialidades. Hoje, o programa conta com uma base de 760 mil clientes ativos, que exploram parcela de terra na condição de proprietários, posseiros, arrendatários ou parceiros e possuam renda bruta anual de até R$ 6 mil reais, excluídos benefícios sociais e proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais. Os clientes recebem empréstimos de até R$ 2,5 mil, bem como cartilhas e orientações de investimento dos assessores de crédito.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Relatório do Congresso dos EUA denuncia lavagem de dinheiro no HSBC

O banco britânico HSBC colocou em risco o sistema financeiro americano ao se expor a possíveis atividades de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de drogas ou ao financiamento do terrorismo, indicou nesta segunda-feira um relatório do Senado americano. O relatório de uma comissão de investigação do Senado vinculada à Segurança interior destacou as "graves omissões" no sistema antilavagem da filial americana do HSBC, o HBUS, que não conseguiu - segundo os parlamentares - vigiar de forma eficaz as atividades suspeitas. Desta forma, segundo os congressistas, o banco expôs o sistema financeiro americano a possíveis operações de lavagem de dinheiro da droga dos cartéis mexicanos. A filial mexicana transferiu, deste modo, cerca de 7 bilhões de dólares ao HBUS entre 2007 e 2008. O HBUS também manteve relações financeiras com estabelecimentos bancários suspeitos de ter vínculos com supostas organizações terroristas. O informe de 330 páginas citou, deste modo, o banco saudita Al Rajhi Bank. "Na era do terrorismo internacional, da violência vinculada à droga em nossas ruas e em nossas fronteiras, do crime organizado, deter o fluxo de dinheiro que apoia estes horrores é uma prioridade para a segurança nacional", escreveu em um comunicado o senador democrata Carl Levin, que preside a comissão. Fonte: AFP – 9 horas atrás

segunda-feira, 16 de julho de 2012

BANCO DO NORDESTE TEM R$ 1,5 BILHÃO PARA APLICAR NO PLANO SAFRA

Maior financiador da agricultura familiar do Nordeste brasileiro, o Banco do Nordeste terá R$ 1,5 bilhão para aplicar no segmento, nesta safra. A novidade deste ano é a expansão da metodologia do programa de microcrédito rural, Agroamigo, que passará a atender outras linhas do Pronaf, com exceção dos Grupos A e A/C, para operações de até R$ 15 mil, em função do sucesso alcançado. “Com esta ampliação do Agroamigo, esperamos atender a 500 mil agricultores familiares em toda a nossa área de atuação”, informa o diretor de Gestão do Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Stélio Gama Lyra Júnior. O Superintendente Estadual da Bahia, Nilo Meira Filho, estima a aplicação de cerca de R$ 450 milhões apenas para os agricultores familiares baianos durante a safra. Lançado pela presidenta Dilma Roussef na tarde do dia 4 de julho, o Plano Safra 2012/2013 viabilizará o aumento da produção sustentável de alimentos. Em todo o Brasil, os agricultores familiares terão à disposição R$ 22,3 bilhões para crédito, seguro, assistência técnica e extensão rural e garantia de preços e comercialização. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) destina-se a estimular a geração de renda e melhorar o uso da mão de obra familiar, por meio do financiamento de atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários desenvolvidos em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Bilbao amplia investimentos em sua base portuária

Mesmo diante das adversidades a que a economia europeia e mundial, vamos dizer, passa, as autoridades portuárias de Bilbao, Espanha tem investido seriamente na sua infraestrutura portuária. Enquanto isso, esperamos que aqui na terrinha, também haja investimento comprometido com o desenvolvimento da economia aplicando recursos na infraestrutura de nossos portos. Confiram a informação.
O conhecido orgulho basco faz parte da estratégia comercial do Porto de Bilbao, localizado na extremidade norte da Península Ibérica. A Autoridade Portuária local aproveita o passado industrial da região para convidar investidores de todo o mundo a participar de empreendimentos em Bilbao. Gerdau, ABB e Alstom são algumas das principais companhias entre as 700 instaladas na região de Bilbao. Entre os pontos fortes mais destacados pela administração portuária estão a qualidade da capacitação dos profissionais e a tecnologia desenvolvida no País Basco, justamente pelo citado "passado industrial". Comunicado da Autoridade Portuária ressalta, ainda, que o País Basco "soube reinventar-se após a crise do modelo de produção na década de 1980, dando lugar a uma economia aberta com diversificação". Entre os principais segmentos industriais estão a indústria de aço, automotiva, de energia eólica, engenharia, biociências e o agronegócio. A competição pela atração de investimentos na Europa é cada vez mais acirrada devido à forte crise econômica que atinge o Velho Continente.

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Gente, postei este vídeo porque acredito na ideologia do 5S. Conheci em uma empresa que trabalhei e recomendo exatamente como estilo de vida. Bom aprendizado!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Comunidade rural na Bahia depende de caminhão-pipa para beber água

Muitas crianças carregam sozinhas baldes que irão abastecer suas casas. Sem alternativa, algumas famílias ficam um mês inteiro sem receber água. O caminhão-pipa é hoje a principal fonte de água de muitas comunidades rurais da Bahia. Só no município de Mulungu do Morro, 58 povoados dependem exclusivamente dessa água para sobreviver. A operação é feita pelo Exército Nacional, custeada pelo Ministério da Integração Nacional. Foram contratados 13 caminhões e cada um atende no máximo duas localidades por dia. O capitão Rubinei Teixeira Dias, coordenador da operação pipa na região, explica como é feito o cálculo da quantidade de água para cada comunidade: “uma pessoa necessita de 20 litros de água potável por dia. Em uma comunidade onde tem 100 pessoas, preciso abastecer diariamente ela com dois mil litros de água. A partir daí começo a fazer o cálculo da distribuição de água.” A água do Rio Tijuco, que abastece os caminhões, é doce, mas não potável. Por isso, é colocada uma pastilha de cloro para purificar a água e evitar doenças. Se a água chega no dia e na quantidade combinada, um representante da comunidade entrega um tíquete para o pipeiro. Esse esquema é para evitar desvios e fraudes. O problema é que, às vezes, falta dinheiro para a operação pipa e a água não chega. Quem vive na Baixa da Cainana conta também com um poço de água salgada: não serve pra beber, mas dá para lavar roupa e matar a sede dos animais. Em Lagoa Damaceno, só um açude ainda tem água e de péssima qualidade, mas que está com os dias contados: deve durar no máximo mais 10 dias, de acordo com um morador. A única escola do povoado funciona num bar, à espera da inauguração do prédio novo. Se a pipa não vem, as aulas são suspensas. Posto de saúde, não tem. Comércio, só um mercadinho que vai mal das pernas: o preço dos produtos subiu por causa da quebra de várias safras e a renda das pessoas caiu. Lavouras A seca está só no começo e a situação pode piorar. Na maior parte do sertão chove de novembro a abril. Daí pra frente, de maio a outubro, é tempo de estiagem. Este ano, o período das águas "falhou". Choveu menos do que um terço do que era esperado. Muita gente nem plantou e, quem plantou, perdeu. Só a mandioca dá algum dinheiro. Lavouras plantadas há dois anos e colhidas agora ainda rendem uns poucos sacos de farinha, pois a seca comprometeu o desenvolvimento da raiz. Mesmo essa mandioca de pior qualidade está no fim. A luta dessa comunidade para conseguir um pouco de água é grande, muitas crianças buscam sozinhas a água para levar para suas casas. As famílias que moram um pouco mais distantes do tanque onde a pipa despeja água também acabam penalizadas.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Importação de vestuário é um dos únicos bens de consumo que ainda não caiu

O recuo na importação brasileira em abril chegou a segmentos que ainda mantinham um pouco mais de fôlego nos desembarques, alcançando não só setores relacionados a matérias-primas e intermediários como também a bens de consumo. A queda de importação ou a forte desaceleração nos desembarques de alguns setores são considerados indicadores de uma demanda doméstica mais enfraquecida e reflexo de uma produção industrial desacelerada. Representantes de setores como calçados, têxtil e vestuário indicam também influência da "Maré Vermelha", fiscalização da Receita Federal com verificação física no desembarque de mercadorias deflagrada em março. Segundo dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), em abril a importação de veículos apresentou queda de 6,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, há crescimento de 3% em relação ao primeiro quadrimestre de 2011. A importação de material eletrônico e de comunicações também teve queda de importação em abril, de 7,6%, comportamento que contrasta com o do acumulado do ano, período no qual houve crescimento de 3% . Conforme noticiado pelo Valor Econômico, segmentos de não duráveis também apresentaram desaceleração forte ou queda em abril. A importação de confecções, em abril, cresceu 11,9%. No acumulado do ano, a elevação é de 40,9%. A preparação de couros e calçados teve queda em abril de 25,5%. No acumulado, o aumento é de 0,8%. Rodrigo Branco, economista da Funcex, lembra que os dados de abril mostram um recuo ou desaceleração de importação mais generalizado entre os segmentos de bens de consumo. "Nos meses anteriores a desaceleração já estava mais forte nos bens de consumo duráveis. Em abril ela chegou a segmentos com menor elasticidade, como calçados e vestuário, o que é indício de demanda doméstica menos aquecida." Heitor Klein, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), diz que um dos fatores mais importantes para a redução na importação do setor em abril deve ser creditada à fiscalização "Maré Vermelha". A operação foi deflagrada em 19 de março, mas, segundo ele, teve resultados maiores a partir de abril, como também aponta Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Os dois também acreditam que há um componente de sazonalidade, já que abril é um mês de entressafra entre coleções. "Mas há também uma esperada retração no ritmo de aumento do consumo doméstico. Depois de três anos de crescimento no volume de vendas no varejo do setor, o mercado chega a um nível de saturação já previsto para este ano", acredita Klein. Ulrich Kuhn, presidente do Sinditex, que reúne indústrias de têxteis e vestuário de Blumenau, faz análise semelhante. "Essas importações que desembarcaram em abril foram encomendadas, em média, seis meses antes. Ou seja, não há influência da atual desvalorização do real frente ao dólar, mas é reflexo de uma saturação do mercado que talvez leve o ritmo importação a uma estabilização ou desaceleração nos próximos meses." O professor da Unicamp e consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Julio Gomes de Almeida, diz que os dados de importação em abril foram surpreendentes. Ele lembra que é necessário esperar o comportamento dos desembarques nos próximos meses, mas a redução da importação pode indicar agravamento da retração industrial e o fim de um ciclo de crescimento no consumo de bens duráveis. Ele lembra que, na média diária, os desembarques em abril tiveram redução de 3,1% na comparação com o mesmo do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A extensão de efeitos de desaceleração ou redução em segmentos como calçados e vestuário, diz Almeida, pode indicar cautela. "Grandes varejistas podem estar de olho nas tendências de consumo e resolveram colocar um pé no freio. Como a decisão de comprar de fora requer antecedência, é a importação que costuma pagar mais o preço das viradas de ciclo", diz. Com isso, a insegurança do mercado doméstico pode contribuir para um menor coeficiente de importação nos próximos meses. "Mas será uma alteração pouco relevante, já que os problemas estruturais da indústria ainda não foram resolvidos." Welber Barral, sócio da Barral M Jorge Consultores Associados, também acredita que a redução de importação em abril reflete a queda de demanda das vendas do varejo e a perspectiva de desaquecimento. Se houver estabilização em nível mais elevado, o câmbio também vai contribuir, acredita, para a manutenção dessa tendência nos próximos meses. "As empresas provavelmente reduzirão a importação, porque farão menos estoque. fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Trabalhadores da Usina de Belo Monte em greve

Um grupo de deputados da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, esteve reunido nesta quinta-feira (3/05), em Altamira (Pará), com diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Pesada do Pará, que representam os operários da obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, e com diretores do consórcio construtor do empreendimento. Os parlamentares, segundo a Agência Câmara de Notícias, foram verificar as condições de trabalho no local e buscar uma solução para a greve, que já dura 11 dias. A paralisação – a quarta nos últimos seis meses – foi considerada ilegal pela Justiça, que exigiu a volta aos trabalhos. O presidente da comissão, deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), disse que será difícil a negociação entre os funcionários e o consórcio (liderado pela Construtora Andrade Gutierrez). O parlamentar informou que, aparentemente, não há problemas quanto à infraestrutura da obra e dos acampamentos dos operários. Ele destacou, no entanto, que, na reunião com os deputados, o consórcio manteve a posição de não atender às reivindicações dos operários, sob a justificativa de que a medida acarretaria um impacto aproximado de R$ 500 milhões – valor não previsto no contrato com a concessionária Norte Energia S.A., que é quem vai explorar a geração de energia em Belo Monte. Reivindicações Os trabalhadores pleiteiam o aumento do tíquete-refeição (de R$ 95 para R$ 300) e a redução do intervalo de tempo para que eles possam visitar por nove dias suas famílias. O prazo hoje é de seis meses e os operários querem a visita a cada 90 dias. O consórcio convocou os operários para que voltem ao trabalho nesta sexta (4), mas tudo indica que isso não irá acontecer, uma vez que os sindicalistas alegam que não foi feito nenhum acordo adicional sobre as reivindicações.( Porto Gente)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brasil e Índia têm ‘sólidas credenciais’ para lutar contra política monetária expansionista, diz Dilma




A presidenta Dilma afirmou que Brasil e Índia têm “sólidas credenciais” para lutar contra as políticas monetárias expansionistas dos países desenvolvidos, durante o Seminário Empresarial Brasil-Índia, na última semana, em Nova Délhi.
“Nós, Brasil e Índia, temos sólidas credenciais para lutar contra os efeitos das políticas monetários expansionistas do mundo desenvolvido que não tem tomado as providências necessárias para garantir uma expansão das suas economias. Somos, sem sombra de dúvida, favoráveis à superação da crise na Europa. Achamos que houve uma melhora na medida em que foi evitada uma crise mais aguda, uma crise monetária mais aguda e acreditamos que é imprescindível que os países desenvolvidos tomem medidas efetivas para garantir a retomada da economia mundial”.
Para a presidenta, não resta dúvida que os dois países podem, juntos, enfrentar e superar de forma mais efetiva os efeitos da crise econômica internacional.
“Quando nós exploramos as nossas complementaridades, respeitando, cada um, a característica do outro, nós podemos enfrentar juntos, de forma muito mais efetiva, todos os desafios que a conjuntura nos apresenta. Por isso, eu tenho certeza que o dinamismo característico das nossas economias permitirá que superemos no melhor sentido esta fase crítica da economia internacional. Por isso é com alegria que eu vejo a nossa relação comercial se tornar cada vez mais expressiva. O Brasil permanece com principal parceiro comercial da Índia na América Latina”.
Dilma afirmou aos empresários que o comércio entre Brasil e Índia, hoje concentrado no petróleo e nos seus derivados, deve ser diversificado e defendeu a ampliação da parceria na área de medicamentos. Já no setor de combustíveis, Dilma afirmou que o Brasil está disposto a contribuir com o governo indiano na busca de alternativas energéticas sustentáveis.
publicado originalmente no Blog do Planalto

Fica a Dica: INMETRO goza dos mesmos direitos e vantagens da Fazenda Pública

Penalidades, defesas e recursos diante da regulamentação do Inmetro

O comércio moderno exige que o consumidor tenha disponíveis, sem precisar pedi-las, informações básicas sobre o produto que está comprando. Assim, é fundamental saber como proceder na aquisição de produtos têxteis sujeitos à Regulamentação Técnica, durante a fiscalização e até mesmo após eventual autuação. As informações são do Sindilojas, do Rio de Janeiro.
Cabe ao Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), órgão delegado do INMETRO nos Estados brasileiros, fiscalizar os produtos têxteis e de outras origens colocados à venda sujeitos a regulamentação do Inmetro e aplicar aos infratores, isolada ou cumulativamente, as penalidades previstas no artigo 8º da Lei 9.933: advertência, multa, interdição apreensão e inutilização do produto. É importante ressaltar que os citados órgãos gozam dos mesmos direitos e vantagens da Fazenda Pública, ou seja, podem incluir as empresas devedoras no CADIN e inscrevê-las na Dívida Ativa para, posteriormente, executá-las.
No procedimento administrativo, durante a fase de aplicação de pena de multa, a autoridade julgadora deve levar em consideração alguns fatores como a gravidade da infração, a vantagem auferida pelo infrator, a sua condição econômica (ex.: ser microempresa), bem como os prejuízos causados aos consumidores.
As infrações são classificadas como leves, graves e gravíssimas.
O procedimento para Defesas e Recursos
Durante a fiscalização, é lavrado o Termo de Visita, no qual é relatado se foi ou não encontrada qualquer não conformidade. Caso a autoridade fiscalizadora encontre alguma irregularidade, intima a empresa neste mesmo termo a apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, a nota fiscal das mercadorias. Quando se tratar de brinquedo, o fiscal, além de intimar a empresa, apreenderá todos os brinquedos que não estiverem certificados ou que apresentem alguma irregularidade na sua certificação. Se, após a devida análise, for constatada irregularidade, será então lavrado o Auto de Infração. Por esta razão, a nota fiscal é sempre exigida pela autoridade fiscalizadora, pois é através dela que se verifica a origem da mercadoria não conforme.
O auto de infração é enviado por via postal à empresa infratora. Esta tem o prazo de 15 dias, a contar da data do recebimento, para apresentar as suas razões em Defesa ao Ipem.
Da decisão que homologar o Auto de Infração, com imposição de penalidades, caberá Recurso ao Inmetro, também dentro do prazo de 15 dias. A empresa, quando multada, deve observar se, na aplicação de pena de multa, a autoridade levou em consideração a gravidade da infração, a sua condição econômica, bem como outros fatores que devem ser apreciados na aplicação de multas, pois essas averiguações são importantes no momento de se elaborar o Recurso, quando aplicadas em desacordo com a legislação.
O Recurso é o momento certo para a empresa questionar o valor da multa que lhe foi aplicada, se esta não estiver condizente com a gravidade da infração bem como com a sua condição financeira, pois os argumentos apresentados no Recurso podem levar à redução do valor da multa em até 50%.
A empresa será sempre notificada da decisão por via postal com aviso de recebimento. Em caso de indeferimento do Recurso, será enviado também, juntamente com a decisão, boleto bancário para a cobrança da multa, que poderá ser parcelada caso a empresa não tenha condições de quitar o referido débito à vista. Quando a empresa não paga, tem seu débito inscrito na Dívida Ativa e seu nome incluído no Cadastro de Inadimplentes - CADIN.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mundo dos produtos Têxteis e as resoluções que o envolvem



Olá pessoal, hoje vamos conhecer algumas regras sobre a resolução do Conmetro sobre a regulamentação de produtos têxteis. Vamos discorrer baseado nas informações cedidas pelo Idec como trabalhar seu produto obedecendo às regras que regulamentam o setor.
Caso surjam mais dúvidas, o que é comum,o interessante é conhecer o terreno para poder pisar tranquilamente. Outra fonte de dados é o site do Inmetro (www.inmetro.gov.br) ou nas páginas dos Institutos de Pesos e Medidas de seu Estado, órgão fiscalizador das normativas impetradas ao setor.

Boa leitura

A verificação de produtos têxteis é realizada através de visitas do IPEM´s aos locais que fabricam, confeccionam e comercializam esses produtos, verificando se estes trazem a indicação da composição têxtil e outras inscrições obrigatórias. São produtos têxteis: peças de vestuário, as roupas de cama, mesa e banho, as cortinas, os tapetes e outros.
Amostras de tecidos podem ser coletadas para análise laboratorial. Com isso, o IPEM´s irão verificar se a etiqueta que acompanha o produto está sendo fiel ao material utilizado na confecção do mesmo. Produtos importados ou com etiqueta em outro idioma deverão ter etiqueta em língua portuguesa.Todos os dados obrigatórios nas etiquetas são:
o O nome ou razão social ou a marca registrada do fabricante ou importador; O número do CNPJ ou outra identificação fiscal;O país de origem do produto;A indicação da composição têxtil (nome da fibra e a sua porcentagem);Uma indicação de tamanho.Os cuidados necessários para a conservação do produto;

Resolução Conmetro

A Resolução nº 2 do Conmetro, de 13/12/2001, dispõe a Regulamentação Técnica de Etiquetagem de Produtos Têxteis, que são todos aqueles compostos por fibras naturais e/ou sintéticas, em estado bruto, semi-beneficiados, manufaturados e confeccionados.

Todo produto têxtil, como roupas, travesseiros, colchões, almofadas, toalhas de mesa e revestimentos de móveis dentre outros, de procedência nacional ou estrangeira, deve conter, obrigatoriamente, etiqueta de características permanentes, com as seguintes informações:

1) Nome, razão social ou marca registrada do fabricante ou importador;
2) Identificador fiscal (CNPJ);
3) País de origem (Brasil ou produzido no Brasil ou fabricado no Brasil etc.)
4) Indicação dos nomes dos filamentos têxteis e/ou fibras, sua composição expressa em porcentagem, em ordem decrescente;
5) Cuidados para a conservação do produto, em textos e/ou em símbolos;
6) Uma indicação de tamanho.

As etiquetas, com todas as informações obrigatórias, devem estar afixadas em caráter permanente. As únicas abreviações permitidas são quanto à forma societária (S/A, Ltda.), à indicação do tamanho (P, M, G) e à indicação fiscal (CNPJ). Nunca se abreviam as exigências obrigatórias. Já de acordo com a Norma Brasileira - NBR 8719, os cuidados para a conservação dos produtos podem ser representados tanto por textos quanto por símbolos.

É importante destacar os elementos que fazem parte do produto, mas que não são levados em consideração para a determinação da composição percentual de matéria prima: suportes, reforços, entretelas, fios de ligação e de junção, ourelas, etiquetas, indicativos, chuleios, debruns, bordas, botões, guarnições, forros de bolso, forros de calcinha, ombreiras, golas, punhos, cós, ribanas, elásticos, acessórios, fitas não elásticas, bem como outras partes que não entrem intrinsecamente na composição do produto como urdumes, tramas de ligação para cobertores, agentes incorpantes e estabilizantes, produtos auxiliares de estamparia e outros utilizados no tratamento e acabamento de artigos têxteis.
Das embalagens dos produtos têxteis

Alguns produtos, por sua natureza, precisam conter determinadas informações nas embalagens. Tais informações, obrigatórias, não isentam a presença de etiquetas apensadas nas mercadorias, salvo as exceções que se estabelecerem, como, por exemplo, os lenços usados no pescoço, os xales, as meias em geral, mosquiteiros, roupas para bebês, colchas tipo crochê e outras mercadorias que, pela sua natureza, poderão trazer as informações apenas na embalagem, mas sempre constando nesta o número de unidades e a vedação de serem vendidos separadamente.

Quando as etiquetas com indicações obrigatórias não puderem ser vistas devido à falta de transparência da embalagem, esta deverá conter, no mínimo, as informações relativas ao país de origem, à composição e ao tamanho.
Dicas

1) Todo produto têxtil deve conter etiqueta com as informações exigidas pelo Regulamento Técnico de Etiquetagem em Produtos Têxteis, aprovado pela Resolução nº 2/2001 - Conmetro;
2) Todos as informações obrigatórias nas etiquetas devem estar em língua portuguesa. Assim, é proibido o uso de palavras em outras línguas, mesmo quando de uso já comum, como cotton, em vez de algodão. Nas denominações e descrições dos produtos têxteis só podem ser utilizadas as expressões contidas no Anexo I da Resolução n° 2, sempre em ordem decrescente em relação ao percentual de composição;
3) Toda etiqueta deve estar afixada em caráter permanentee visível ao consumidor;
4) As únicas abreviações permitidas na etiqueta são a indicação do tamanho, a forma societária e a indicação fiscal.
5) Exija sempre a nota fiscal do fornecedor. Ela é a sua garantia. E obrigação de todos os contribuintes.(com informações Idec e Inmetro)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saiba como ser um importador - Parte I

Por reconhecer a importância em se publicar os passos a que chegar a ser um exportador ou importador, julguei de grande valia publicar esta sabatina abaixo. Aproveitem.

1ºRegistro da empresa

Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão importados.

2ºInscrição no REI (Registro de Exportadores e Importadores)

O registro no REI será fornecido automaticamente pelo Siscomex, mediante cadastramento naReceita Federal para obtenção de um número código, com o qual deverá dirigir-se ao Serpro para solicitação do software de acesso ao sistema.


3ºAnálise e seleção dos potenciais fornecedores
Empresas que desejam importar e ingressar neste setor devem selecionar os fornecedores externos, através de análise e pesquisa de mercado, definindo o produto a ser importado de acordo com interesses e estratégias próprios (da empresa), assim como as necessidades do seu público-alvo.


4ºCaracterização do produto a ser importado
Seleção do produto a ser importado e classificação tarifária do produto para verificação dos impostos incidentes sobre as mercadorias, tratamentos administrativos e benefícios de redução de alíquotas através dos acordos internacionais.


5ºContato com o exportador - negociação
Como início das negociações, o importador solicitará a cotação dos produtos a serem importados. As empresas interessadas em importar poderão valer-se de algum tipo de intermediário para concluir a operação tais como: agentes comerciais e representantes, corretoras, etc.


6ºDespachante (opcional)
Nomear um despachante aduaneiro, que esteja acostumado a trabalhar com produtos similares a fim de fazer o desembaraço da mercadoria e documentação no prazo certo.


7ºAnálise da fatura proforma
De posse da fatura proforma, o importador tem condições para analisar todos os aspectos que envolvem a operação, começando pela verificação da classificação tarifária a ser adotada para poder definir, com maior segurança, os procedimentos a serem seguidos em relação ao regime cambial, administrativo e tributário da importação.


8º Observar mercadoria/operação, se sujeitos a controles especiais

Quando se tratar de mercadoria ou operação de importação sujeita a controles especiais do órgão licenciador (SECEX) ou dos demais órgãos federais que atuem como anuentes, a importação estará sujeita a licenciamento nao-automatico. Nesse caso o importador deverá solicitar no Siscomex, a Licença de Importação (LI) antes do embarque, ao receber a fatura proforma.

Em caso de licenciamento não automático, o importador lança os dados no Siscomex, e aguarda a anuência do órgão competente, dependendo do tipo de mercadoria a ser importada.


9º Elaboração de Planilha de Estimativa de Custos da Importação
O preço final para o mercado interno será obtido adicionando-se ao preço FOB da mercadoria o valor dos seguintes custos: Frete Internacional, Seguro de Transporte Internacional, Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, Despesas Bancárias, Taxas Portuárias e Taxas de Armazenagem, ICMS, Despachante Aduaneiro e Frete Interno, etc.


10ºFechamento do negócio

O importador receberá a formalização do pedido, confirmado por carta, telex, fax ou e-mail, etc. Uma vez confirmada a operação, o exportador deverá enviar uma fatura proforma ao importador (prática de comércio internacional de aceitação geral). Esta fatura tem como objetivo habilitar o importador a obter licença de importação no país de destino e, ao mesmo tempo, é prova de confirmação do negócio tratado.


11ºEmissão de Documentos de Embarque

O exportador estrangeiro prepara a emissão da fatura comercial, conhecimento de transporte original e demais documentos necessários para o desembaraço da mercadoria, no Brasil. ( fonte Banrisul)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

InovaDefesa faz workshop sobre TI aplicada à Gestão de defesa agropecuária


Cada vez mais o mercado pede agilidade no processo de administração dos negócios oriundos do agronegócio. Quem estiver atento às novidades desenvolvidas no ramo de softwares que desenvolvem tecnologias advindas da chamada Tecnologia da informação aplicada à gestão de defesa dos serviços da agropecuária, estará um passo a frente diante da corrida pelo melhor produto final.


InovaDefesa faz workshop sobre TI aplicada à Gestão de defesa agropecuária
A programação do Workshop de Tecnologia da Informação Aplicada à Gestão de Serviços de Defesa Agropecuária continua hoje em Belo Horizonte. O evento trata do Projeto de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária- InovaDefesa e sobre as novas tecnologias adotadas para melhorar operar as ações na vida no campo. O (InovaDefesa) acontece em parceria com a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), realiza.
Segundo o coordenador do projeto InovaDefesa, Evaldo Vilela, a intenção do workshop é apresentar iniciativas inovadoras na área de Tecnologia da Informação e alinhar as estratégias para evitar que, no futuro, tenhamos uma torre-de-babel digital. “O agronegócio brasileiro precisa de sistemas ágeis, seguros e ‘conversáveis’. Sem isso, estaremos sujeitos a fraudes que comprometerão a credibilidade do nosso sistema de Defesa Agropecuária”, diz Vilela.
Legislação
O Brasil tem uma legislação que obriga os sistemas de informação a garantirem a segurança, a primariedade e integração dos dados coletados e transmitidos, bem como a transparência e divulgação das informações. Condição que reforça a importância de conjugar as ações de TI. “Não podemos deixar de pontuar que a presença da Tecnologia da Informação no agronegócio, sobretudo, na gestão da Defesa Agropecuária, precisa garantir o direito de cada cidadão em receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”, completou.
Com o aumento na demanda por tecnologia o agronegócio se vê em um momento ímpar de sua produção. O cenário brasileiro hoje mostra que tanto o setor privado quanto os serviços oficiais buscam a inovação tecnológica como resposta à competitividade do mercado e a necessidade de dar maior transparência e efetividade aos processos.
Desse modo, o relativo descompasso entre a produção de TI e a elaboração da estrutura que organize as tecnologias prejudica o agronegócio na medida em que afeta o direito à informação. Sem a compatibilidade dos sistemas informativos o fluxo das cadeias produtivas é interrompido, aumentando a possibilidade de fraturas. Por isso, o ponto chave do Workshop de Tecnologia da Informação é o debate dos desafios e perspectivas desse processo.
Entre os palestrantes estão o Gestor de Plataforma de Gestão Agropecuária da Confederação Nacional Agropecuária (CNA), Décio Coutinho, o Diretor Executivo da Moscamed, Jair J. Virgínio, o Pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Marcos Visoli e o Coordenador Geral de Apoio Laboratorial do MAPA, Jorge Caetano.
Portal SW Agro
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inaugurou um portal com informações sobre TI para o setor agropecuário.
O portal, chamado de SW Agro, reúne informações sobre aplicativos para a gestão de processos agropecuários, administração e gerenciamento das atividades rurais, o manejo de animais, o controle de pragas e, ainda, software para ajudar no cultivo de legumes e folhas e até como fazer o melhor corte nos bois.

Na lista do SW Agro elaborada pela Embrapa constam programas de código aberto e totalmente gratuitos. Contudo, o órgão não descartou da lista os software pagos, desenvolvidos por empresas especializadas no ramo do agronegócio. Neste caso, o interessado deve entrar em contato com o desenvolvedor.
No ar desde setembro, o SW Agro nasceu de um estudo, feito em 2008, pela Embrapa Informática Agropecuária, braço de pesquisas de TI da Embrapa. O objetivo do estudo era descobrir a demanda e a oferta de software para o setor agropecuário, um dos mais ricos do país.