Parece mesmo que esta novela na questão de valorizar e desvalorizar sua moeda para ter poder de barganha e compensar as perdas financeiras, está longe do fim para os EUA e a China. Mesmo depois da reunião do G20 dar mostras de que os dois países teriam tentando uma conversa, ninguém parece querer ceder. O presidente Lula foi firme quanto à posição dos governistas, afirmando que tanto um país como o outro, tem que trabalhar em ter a moeda forte nas transações cambiais dentro de seu país. E que tentar estratégias que desestabilizam a economia de países emergentes é um comportamento sem escrúpulos, haja vista, que a economia dos mesmos sofre para manter-se livre da invasão de uma moeda barata, dando margens a futuros problemas.
Vasculhando as notícias veiculadas,li reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, dizendo que o clima de aversão ao risco no mercado internacional pressionou os preços do petróleo, que encerraram as operações em queda nesta terça-feira (16).
O contrato de WTI para dezembro terminou valendo US$ 82,34 o barril, com recuo de US$ 2,52, enquanto o de janeiro de 2011 fechou com queda de US$ 2,45, para US$ 82,84. Em Londres, o Brent de janeiro fechou a US$ 84,73, recuo de US$ 2,03, enquanto o barril para fevereiro de 2011 fechou com desvalorização de US$ 2,04, para US$ 84,93.
Os investidores se preocupam com um possível movimento de aperto monetário por parte da China, o que poderia conter o ritmo de crescimento econômico do país e, por consequência, limitaria a demanda pela commodity. Nesta terça, diante da elevação da inflação, o presidente do banco central do país afirmou que deve apertar o controle sobre a liquidez, manter um crescimento racional do crédito e prosseguir firmemente com a reforma do regime cambial.
Também influenciou as negociações a valorização do dólar frente às principais moedas do globo, o que desestimula a procura pelo petróleo nos mercados financeiros.
Como disse na abertura, outros capítulos serão vistos nos dias seguintes. Aguardem e verão.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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