O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse ontem que o Programa de Sustentação de Investimento (PSI) deve ser prorrogado. A data para o encerramento do programa estava estipulada em 31 de março deste ano. Ele não quis, contudo, antecipar qual será o novo prazo e quais serão as mudanças no PSI. Pimentel afirmou apenas que "devem ser muito favoráveis ao setor produtivo". Os comentários do ministro foram feitos após participar da 27ª reunião do Fórum Nacional da Indústria, realizada no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, presente no encontro, disse que Pimentel garantiu que o PSI seria uma política definitiva e que não haveria mais necessidade de prorrogá-lo. Ele adiantou que o governo sinalizou que a taxa de juros cobrada no subsídio vai aumentar, "o que é ruim", analisou. Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a taxa compatível com o mercado deveria ficar entre 6% e 6,5%, no máximo.
Questionado sobre o possível aporte do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para serem usados nas linhas de financiamento do PSI, Pimentel informou que o anúncio deve ser feito nos próximo dois dias. "A MP [medida provisória] sobre isto deve sair em 48 horas", disse o ministro. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também questionado após a reunião na CNI, preferiu não comentar o assunto.
Fonte ligada ao governo afirmou na semana passada que o aporte do Tesouro ao BNDES deve ser entre R$ 45 bilhões e R$ 55 bilhões. A previsão era de que o anúncio seria feito nesta quinta-feira,17.(com informações da Interface)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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