quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saiba como ser um importador - Parte I

Por reconhecer a importância em se publicar os passos a que chegar a ser um exportador ou importador, julguei de grande valia publicar esta sabatina abaixo. Aproveitem.

1ºRegistro da empresa

Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão importados.

2ºInscrição no REI (Registro de Exportadores e Importadores)

O registro no REI será fornecido automaticamente pelo Siscomex, mediante cadastramento naReceita Federal para obtenção de um número código, com o qual deverá dirigir-se ao Serpro para solicitação do software de acesso ao sistema.


3ºAnálise e seleção dos potenciais fornecedores
Empresas que desejam importar e ingressar neste setor devem selecionar os fornecedores externos, através de análise e pesquisa de mercado, definindo o produto a ser importado de acordo com interesses e estratégias próprios (da empresa), assim como as necessidades do seu público-alvo.


4ºCaracterização do produto a ser importado
Seleção do produto a ser importado e classificação tarifária do produto para verificação dos impostos incidentes sobre as mercadorias, tratamentos administrativos e benefícios de redução de alíquotas através dos acordos internacionais.


5ºContato com o exportador - negociação
Como início das negociações, o importador solicitará a cotação dos produtos a serem importados. As empresas interessadas em importar poderão valer-se de algum tipo de intermediário para concluir a operação tais como: agentes comerciais e representantes, corretoras, etc.


6ºDespachante (opcional)
Nomear um despachante aduaneiro, que esteja acostumado a trabalhar com produtos similares a fim de fazer o desembaraço da mercadoria e documentação no prazo certo.


7ºAnálise da fatura proforma
De posse da fatura proforma, o importador tem condições para analisar todos os aspectos que envolvem a operação, começando pela verificação da classificação tarifária a ser adotada para poder definir, com maior segurança, os procedimentos a serem seguidos em relação ao regime cambial, administrativo e tributário da importação.


8º Observar mercadoria/operação, se sujeitos a controles especiais

Quando se tratar de mercadoria ou operação de importação sujeita a controles especiais do órgão licenciador (SECEX) ou dos demais órgãos federais que atuem como anuentes, a importação estará sujeita a licenciamento nao-automatico. Nesse caso o importador deverá solicitar no Siscomex, a Licença de Importação (LI) antes do embarque, ao receber a fatura proforma.

Em caso de licenciamento não automático, o importador lança os dados no Siscomex, e aguarda a anuência do órgão competente, dependendo do tipo de mercadoria a ser importada.


9º Elaboração de Planilha de Estimativa de Custos da Importação
O preço final para o mercado interno será obtido adicionando-se ao preço FOB da mercadoria o valor dos seguintes custos: Frete Internacional, Seguro de Transporte Internacional, Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, Despesas Bancárias, Taxas Portuárias e Taxas de Armazenagem, ICMS, Despachante Aduaneiro e Frete Interno, etc.


10ºFechamento do negócio

O importador receberá a formalização do pedido, confirmado por carta, telex, fax ou e-mail, etc. Uma vez confirmada a operação, o exportador deverá enviar uma fatura proforma ao importador (prática de comércio internacional de aceitação geral). Esta fatura tem como objetivo habilitar o importador a obter licença de importação no país de destino e, ao mesmo tempo, é prova de confirmação do negócio tratado.


11ºEmissão de Documentos de Embarque

O exportador estrangeiro prepara a emissão da fatura comercial, conhecimento de transporte original e demais documentos necessários para o desembaraço da mercadoria, no Brasil. ( fonte Banrisul)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

InovaDefesa faz workshop sobre TI aplicada à Gestão de defesa agropecuária


Cada vez mais o mercado pede agilidade no processo de administração dos negócios oriundos do agronegócio. Quem estiver atento às novidades desenvolvidas no ramo de softwares que desenvolvem tecnologias advindas da chamada Tecnologia da informação aplicada à gestão de defesa dos serviços da agropecuária, estará um passo a frente diante da corrida pelo melhor produto final.


InovaDefesa faz workshop sobre TI aplicada à Gestão de defesa agropecuária
A programação do Workshop de Tecnologia da Informação Aplicada à Gestão de Serviços de Defesa Agropecuária continua hoje em Belo Horizonte. O evento trata do Projeto de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária- InovaDefesa e sobre as novas tecnologias adotadas para melhorar operar as ações na vida no campo. O (InovaDefesa) acontece em parceria com a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), realiza.
Segundo o coordenador do projeto InovaDefesa, Evaldo Vilela, a intenção do workshop é apresentar iniciativas inovadoras na área de Tecnologia da Informação e alinhar as estratégias para evitar que, no futuro, tenhamos uma torre-de-babel digital. “O agronegócio brasileiro precisa de sistemas ágeis, seguros e ‘conversáveis’. Sem isso, estaremos sujeitos a fraudes que comprometerão a credibilidade do nosso sistema de Defesa Agropecuária”, diz Vilela.
Legislação
O Brasil tem uma legislação que obriga os sistemas de informação a garantirem a segurança, a primariedade e integração dos dados coletados e transmitidos, bem como a transparência e divulgação das informações. Condição que reforça a importância de conjugar as ações de TI. “Não podemos deixar de pontuar que a presença da Tecnologia da Informação no agronegócio, sobretudo, na gestão da Defesa Agropecuária, precisa garantir o direito de cada cidadão em receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”, completou.
Com o aumento na demanda por tecnologia o agronegócio se vê em um momento ímpar de sua produção. O cenário brasileiro hoje mostra que tanto o setor privado quanto os serviços oficiais buscam a inovação tecnológica como resposta à competitividade do mercado e a necessidade de dar maior transparência e efetividade aos processos.
Desse modo, o relativo descompasso entre a produção de TI e a elaboração da estrutura que organize as tecnologias prejudica o agronegócio na medida em que afeta o direito à informação. Sem a compatibilidade dos sistemas informativos o fluxo das cadeias produtivas é interrompido, aumentando a possibilidade de fraturas. Por isso, o ponto chave do Workshop de Tecnologia da Informação é o debate dos desafios e perspectivas desse processo.
Entre os palestrantes estão o Gestor de Plataforma de Gestão Agropecuária da Confederação Nacional Agropecuária (CNA), Décio Coutinho, o Diretor Executivo da Moscamed, Jair J. Virgínio, o Pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Marcos Visoli e o Coordenador Geral de Apoio Laboratorial do MAPA, Jorge Caetano.
Portal SW Agro
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inaugurou um portal com informações sobre TI para o setor agropecuário.
O portal, chamado de SW Agro, reúne informações sobre aplicativos para a gestão de processos agropecuários, administração e gerenciamento das atividades rurais, o manejo de animais, o controle de pragas e, ainda, software para ajudar no cultivo de legumes e folhas e até como fazer o melhor corte nos bois.

Na lista do SW Agro elaborada pela Embrapa constam programas de código aberto e totalmente gratuitos. Contudo, o órgão não descartou da lista os software pagos, desenvolvidos por empresas especializadas no ramo do agronegócio. Neste caso, o interessado deve entrar em contato com o desenvolvedor.
No ar desde setembro, o SW Agro nasceu de um estudo, feito em 2008, pela Embrapa Informática Agropecuária, braço de pesquisas de TI da Embrapa. O objetivo do estudo era descobrir a demanda e a oferta de software para o setor agropecuário, um dos mais ricos do país.