sexta-feira, 18 de junho de 2010

Inovações para afastar os pecados

Um mundo de informações e tecnologia a serviço da cafeicultura brasileira. Seja em Minas, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Bahia ou em qualquer lugar onde se queira plantar café e ganhar dinheiro, vale a pedida de investir para obter.
fotos Gabriel Salgado

Neste jogo de somas, multiplicações, divisores comuns que sempre são a crista da onda do empreendedorismo, o astuto é acompanhar o que de melhor tem disponível no mercado, seja na área de implementos agrícolas, como na pesquisa, onde você conhece qual o melhor fruto e onde encontrar o melhor. Além é claro, de obter informações de como encontrar postes que ensinem como combater as pragas sem prejudicar sua produção. E também o meio ambiente.
Todos querem passar a comercializar muito mais que commodities. Já temos potencial para compor muitos produtos em todas as fases de produção, como o caso do café, neste exemplo. Aprender sobre aroma, ter um paladar mais apurado, ter boas ideias na hora de julgar o melhor rótulo. Estar em dia com a cotação da bolsa de valores e o sobe e desce das exportações dos produtos,também é outro sinal de que você está no caminho para ensaiar sua entrada como competidor neste mercado. Isso porque, brincadeira tem hora.
O café tanto quanto o leite que foram e ainda conseguem ser protagonistas, não como outrora, de uma política de sustentabilidade entre dois estados brasileiros, hoje buscam novas estratégias para vencer outros tipos de quedas de braço. Não que a política não exista, e seria um mito dizer que não. É que a política do café com leite enfrenta os novos desígnios orquestrados pela natureza e que tudo tem haver com o que foi feito com o meio ambiente por nós homens, no passado e agora. Assumidas e mal assumidas nossas culpas, as geadas cada vez mais castigantes tem atingido cruelmente os cafezais da região sudeste; sem contar as enchentes que assolaram os quatro cantos do Brasil nos últimos meses, temporada que muita soja, feijão, arroz, legume, grãos e alimentos em geral se perderam afogados em nossos pecados contra a natureza.


O que podemos fazer então é aproveitar a tecnologia que está despontando e amadurecer, sair do status de primeiro país produtor de matéria prima e partir para o ataque. Ser polivalente em cuidar das condições do solo, do tempo, dos grãos, e das barreiras fitossanitárias, vilãs, na maioria das vezes, de nossa expansão tão almejada. Quem sabe nossos Governos Federal, estadual, municipal, cedam um pouco mais custeando as pesquisas das empresas de pesquisa com recursos de fundos perdido e não somente eles consigam mudar a realidade de um Brasil mais produtivo amanhã. Quem sabe.

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