quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Irmandade

Bastardos da cobiça


Cheguei à conclusão de que vivemos exatamente em círculos. Ah, e como são cada vez mais constantes estes ditos cujos. Daria o nome até de círculo dos fracassos, (dos horrores para alguns) já que neles, muita gente pensa alcançar as fabulosas correntes arrastadas para o “sucesso” que a conveniência pode lhes proporcionar.
Meros enganados e enganadores que oferecem como bônus, um misto de medo, pressão e apreensão de quem não contribuir com o grupo. É o poder da liderança armada que nos força a acuar quando deveríamos reagir. Não chega a ter a evocação dos hinos a Hitler, mas as combinações e tramoias são bem ao estilo “filhos bastardos”.
O que deveria ser tratado nos consultórios psiquiátricos, loucura pelo poder, arrogância, abuso da fragilidade e autoestima dos colegas, é injetado como veneno nas pessoas que só buscam o meio de chegar ao pão de cada dia. Vítimas de si mesmas, as pessoas que vivem por se manter no “posto”, estão dispostas a tudo. Matar ou morrer; não há escrúpulos, só meios obscuros para fazer com que a bandalheira continue. Insanos que acreditam que sua segurança é encher as mesas de trabalho com familiares “de confiança”, aqui e ali, com medo do fracasso, que mal sabem já ter galgado com sua expertise. Olha que com esta onda de faxina, pode até sobrar para um “capaz” destes acoitados em buracos que por sorte, alguém vai ver.
Você deve conhecer alguém que conhece outro fulano que vivenciou a experiência de ser humilhado, retirado quase que abruptamente, brutalmente, na sutileza de um algoz que esbraveja conhecer pessoas e saber o que é melhor para aquela empresa, mesmo que a empresa seja sua família, sua vida.
Pequeno homem que nem sabe que honra, não é uma destas palavrinhas que seu vasto caderno de folhas em branco ou rabiscado com traço de perseguição, dita. Pena que num Brasil tão amado, haja espaço numa ou noutra repartição, instituição, sociedade com capital de economia mista, e enfim, unidades que deveriam ser públicas e, no entanto, do povo, são elas mesmas as vítimas do nepotismo e do favoritismo aos irmãos de fé. Encontro perfeito da irmandade.

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