O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O dado oficial só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira da semana que vem, mas, levando-se em conta as projeções do mercado financeiro, já é possível cravar que o País será um dos líderes em expansão no período.
O Itaú Unibanco, por exemplo, estima uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. É uma das projeções mais elevadas de todo o mercado. Em um cálculo anualizado - ou seja, assumindo que o ritmo se manteria pelo resto do ano -, seria o equivalente a crescer 12,6% em 2010.
Para ter uma ideia, a China se expandiu a um ritmo anual de 11,2% entre janeiro e março. O líder do ranking deve ser a Índia, que avançou a uma taxa anual de 13,4%. Os Estados Unidos, que ainda lutam para se recuperar da forte crise que atingiu o país em 2008, cresceram 3%.
O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, observa que há risco de a expansão brasileira no trimestre ser ainda mais forte. O departamento econômico da instituição calcula a alta do PIB mensalmente. Considerando os resultados de janeiro, fevereiro e março nesse levantamento, o crescimento no trimestre seria de 3,6%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
confira um pequeno avanço nesta nossa página
Seduzida pelas cores me aventurei a ir ao salão e descobrir qual a que mais se parece comigo. Pois bem, minha primeira experiência foi o que a Chanel chama de verde Jade, e que algumas marcas aqui no Brasil chamam de sereia ou e outros afins. Testado e aprovado.
No fim de semana seguinte quis provar a intensidade do azul anil, lápis lazulli ou azul escuro para quem quiser chamar assim. Nesta tentativa eu e as meninas manicures de um salão aqui de Salvador demos muitas gargalhadas. Para
No inverno 2010, as marcas brasileiras já têm novos lançamentos. Muitos deles, foram inspirados nas tendências que vieram das passarelas da Europa e dos grandes fabricantes de cosméticos do continente e dos Estados Unidos
Todo dia é dia de agricultura familiar
Estas são algumas das imagens que marcaram o dia da agricultura familiar pela Bahia
Agricultura familiar à vontade
Essa realidade faz parte do cotidiano de aproximadamente 70% dos produtores familiares do Brasil, conforme a ABCZ- Associação brasileira de criadores de zebu, bem como Ong´s que dão atenção a produtores tanto em assentamento quanto em qualquer lugar onde haja agricultura de subsistência.
Bem sabemos que sobreviver de uma pequena produção é usual para povos que cultuam hábitos semelhantes ou igual a de camponeses que precisam apenas de pouco para viver. Esta observação pode ser vista nos perímetros irrigados como o Projeto Jaíba, Projeto Gorutuba e Pirapora, todos localizados ao norte de Minas Gerais bem como Formoso e Formosinho, em Bom Jesus da Lapa, Estreito e Ceraíma, Guanambi/BA, locais onde a presença de pequenos produtores é que fazem a economia acontecer para o mundo. Isso mesmo. E sabe por quê?- pelo simples fato de essa classe ser responsável por pelo menos mais da metade da produção de alimentos, de acordo com parecer de especialistas.
Nesta tendência ainda encontramos agricultores sem acesso ao crédito, por conta de alguma dívida com o sistema bancário ou porque não conhecem as ferramentas para ampliar seu negócio. Alguns até, por medo de contrair dívidas que temem não conseguir honrar. E como diz o provérbio, pobre só tem o nome como título de sua honra.
Pois bem, os números apresentados pelo INCRA, e FAO dão conta de que 84% do que é produzido no Brasil sai das terras de agricultores familiares. Nos últimos dias, em que o governo federal resolveu investir em eventos que deram o nome de Dia da Agricultura Familiar, por toda esta imensidão verde amarela, a voz destes agricultores tem soado com firmeza nos microfones ou no gogó de pessoas com coragem para trabalhar e vender “seu peixe”.
Estes líderes de pequenos agricultores se unem para dizer em um forte brado, que é hora de o Brasil conhecer de onde brota alimentos como o feijão que tem 67% da produção advinda desta classe rural. Pode ser citado também, que 84% da produção de mandioca, e 54% do leite, inclusive, são frutos do árduo trabalho destes milhares de pequenos produtores que conhecem a terra como poucos.
Um salto para o progresso
Coisa boa quando vem, vem grande. E em terra de hippie também passam os ventos vindouros de esperança. Bem assim entendi a instalação da termoelétrica de Arembepe. A Bahia tem crescido a pequenos e significativos passos, o que faz a esperança renascer das perspectivas e expectativas de melhoria de vida de milhares de baianos que ainda aguardam um emprego.
Viva a Termelétrica Arembepe
O presidente da Petrobras, João Sérgio Gabrielli, disse no ato da inauguração, em território baiano, que a termelétrica vai operar como reserva de fonte elétrica no sistema interligado, cujas receitas serão provenientes da comercialização de energia no ambiente de contratação regulada (ACR). Na explicação sobre o ativar da termelétrica, Gabrielli informou que esta usina será acionada se o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas diminuir, reduzindo o risco de apagão. Vale lembrar que a Petrobrás também financiou a construção e é uma das acionistas da Usina.
Não sei se vocês se lembram, mas quando chegou a se falar sobre a redução no consumo de energia no Brasil, fiquei em pânico. E logo me questionei- de que está adiantando este doloroso horário de verão (digo por que sou mineira) se ainda corremos o risco de um apagão? Depois de me acostumar com o fato e reportando notícias, vi que muita gente aprendeu no susto, que os recursos naturais são finitos, e que tudo depende de nossa consciência ecológica para preservar o que nos resta.
Em pouco tempo de Bahia digo que as coisas e os feitos parecem começar a vislumbrar um apreço. Vamos torcer pelo sucesso da Termoelétrica e que todos saiam lucrando com este investimento.
Olha só, andei vasculhando sobre nossas termelétricas pela net e vou postar este endereço para que possam saber mais sobre, onde e como as usinas brasileiras contribuem para a sobrevivência de nossas necessidades. Clica aqui http://www.gasnet.com.br/novo_termeletricas/mapa.asp e se informe.
BNB FINANCIA SEGURANÇA ENERGÉTICA NA BAHIA
Financiamento de R$ 188,3 milhões viabiliza implantação da Usina Termoelétrica Arembepe que dará o suporte necessário ao crescimento da economia baiana
Foi inaugurada a Usina Termelétrica Arembepe localizada no município de Camaçari numa área de 105 mil metros quadrados. Com capacidade de 150 megawatts, energia capaz de abastecer uma cidade de 500 mil moradores, a usina é uma obra integrante do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
Para a implantação da Usina, a agência Salvador Pituba fechou uma contratação de R$188,3 milhões o que incluí a compra de máquinas e equipamentos, a maioria importados, construção civil e capital de giro. Foi negociada também o Fundo de liquidez em conta reserva o que corresponde a seis parcelas de reembolso do valor do financiamento referenciado em R$ 16,3 milhões. Além disso, foi criada uma conta vinculada que capta toda a receita da Usina dando segurança e liquidez nos negócios da Companhia junto ao BNB.
Para o gerente do BNB responsável por esta contratação, João de Castro, participar desse tipo de empreendimento é uma forma de contribuir para o desenvolvimento energético do Brasil. “Apesar dessa operação ser a longo prazo ela é uma operação auto amortizável porque toda a energia que será produzida por esta UTE está vendida pelos 15 anos da operação”, explica João. Sem falar que este foi o primeiro grande financiamento assinado pela Agência – Pituba inaugurada em fevereiro desse ano. “É também uma satisfação alargarmos nossa carteira de clientes trazendo para o banco grandes chances de negócios futuros”, acrescenta.
Movida a óleo combustível, a termelétrica vai operar como reserva de fonte elétrica no sistema interligado, cujas receitas serão provenientes da comercialização de energia no ambiente de contratação regulada (ACR). “Esta usina será acionada se o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas diminuir, reduzindo o risco de apagão”, esclarece o presidente da Petrobrás – empresa que também financiou a construção da Usina e é uma das acionistas da mesma- João Sérgio Gabrielli. É importante salientar que todo o combustível necessário para o funcionamento da UTE será adquirido na unidade da Petrobras do Complexo Industrial de Camaçari.
Além de aumentar a capacidade energética do estado. A Usina vai possibilitar o aumento na oferta de energia para o Sistema Interligado Nacional, podendo chegar a 150MW, através dos 60 motogeradores, o que lhe confere uma alta flexibilidade operacional. Apesar da UTE Arembepe ser considerada uma fonte emergencial de energia, estima-se que ela deverá entrar em funcionamento produzindo cerca de 8,22% de sua capacidade ao longo do ano.
Para o governador do estado, Jaques Wagner, esse empreendimento vai possibilitar o crescimento da economia baiana ao passo que vai atrair novas indústrias para o Pólo Petroquímico de Camaçari. “Isso porque a termelétrica torna a cidade um dos municípios com maior capacidade de fornecimento de energia para o setor industrial”, diz.
Com investimento total de R$ 334 milhões, as obras foram iniciadas em fevereiro de 2008 e concluídas em março de 2010. Durante esse período, foram gerados 800 empregos diretos e 1,5 indiretos, dos quais, a maioria foi recrutada na região.
Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste, Nilo Meira trabalhar em cosonância com as políticas públicas dos Governos do Estado e Federal é fundamental para obtenção de melhores resultados."Entendemos que a implantação da usina garante a infraestrutura necessária para acompanhar a dinâmica do crescimento econômico da Bahia, permitindo que novas indústrias venham a se instalar e que outras possam expandir suas atividades."
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Inovação que ainda recebe ajuda do calor para frutificar
Em 2001, o empresário Edmundo Coutinho Aguiar Filho, que plantava café na próspera região de Patrocínio (Vale do Parnaíba), se arriscou naquilo que parecia uma aventura. Comprou uma fazenda no Alto/Médio São Francisco (Norte de Minas) para também se dedicar à cafeicultura e passou a divulgar para outros agricultores que a região oferecia grande potencial para a atividade. Mas, ninguém lhe dava crédito e, por causa disso, denominou a propriedade, localizada no município de Pirapora, de Fazenda São Thomé (numa referência ao personagem da Bíblia que dizia “só acreditar vendo”). Nove anos depois, Edmundo prova que estava certo: encontrou fartura de água, terra barata, alta produtividade e – o mais importante – bons lucros.
Não é só ele. Outros produtores também estão investindo nos cafezais irrigados na área banhada pelo Rio São Francisco em Minas, que tem perspectivas para se tornar uma nova zona cafeeira no estado, assim como o próprio Vale do Parnaíba e o Sul de Minas. A região de Pirapora atrai ainda investidores para outro “negócio novo” (e lucrativo): a silvicultura irrigada (cultivo do mogno africano). As suas potencialidades foram discutidas no Seminário de Cafeicultura e Silvicultura Irrigada da Região do Alto Médio São Francisco, realizado nos dias 30 de abril e primeiro de maio, em Pirapora.
“Quando vim pra cá e fazia propaganda do potencial da região para o café, os céticos não acreditavam. Agora, aqueles que têm espírito de São Tomé podem vir aqui e ver que eu estava falando a verdade”, afirma Edmundo. A Fazenda São Tomé tem 4,3 mil hectares, dos quais 500 hectares já são ocupados pelo café irrigado, da variedade arábica.
Mas, essa extensão não foi ocupada de uma vez. No início, foi feito apenas um plantio experimental de 18 hectares, sendo cultivada em seguida (ainda em 2001) outra área de 241 hectares. Em 2004, foram plantados mais 241 hectares.
Edmundo revela que em seis safras de café em Pirapora, alcançou uma produtividade média de 69 sacas por hectare, bem superior às outras regiões produtoras. “As vantagens do café irrigado nesta região são várias. O cultivo é muito simples. É tudo mecanizado e a irrigação com a água retirada do Rio São Francisco tem um custo acessível, o equivalente a três sacas por hectare/ano”, salienta o empresário, que acrescenta ainda as boas condições de logística, reforçada com a implantação de um terminal de cargas em Pirapora para a saída da produção pelo ramal ferroviário até Corinto, que foi recuperado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA/Vale).
A existência de mão-de-obra (mais barata do que a encontrada no Vale do Paranaíba) é outro aspecto positivo. Edmundo ressalta que um fator que favorece o crescimento da cafeicultura irrigada no Alto/Médio São Francisco é a disponibilidade de financiamentos a taxas de juros compatíveis, liberados pelo Banco do Nordeste.
De acordo com o empresário, os investimentos feitos ao longo de nove anos na Fazenda São Tomé somam cerca de R$ 20 milhões. Com todas as vantagens do negócio, confessa, dentro de pouco tempo, vai amortizar a metade do valor aplicado. Somente em 2009, foi colhida na Fazenda São Tomé uma safra de 38 mil sacas de café, que alcançaram um faturamento de R$ 7 milhões. A produção é vendida para o mercado internacional (Japão, Estados Unidos e outros países).
Outro empresário que está satisfeito com os resultados obtidos no Norte de Minas é Vergniaud Lopes. Ele tem 157 hectares irrigados de café arábica à beira do Rio São Francisco no município de Ibiaí (40 quilômetros de Pirapora). Chegou à região em 2004 e hoje, alcança uma produtividade de 70 sacas por hectare.
Vergniaud mantém 435 hectares de café, irrigados por gotejamento, no seu município de origem: Patrocínio, onde plantou seu primeiro cafezal em 1974. Mas, suas atenções estão voltadas para o Norte de Minas. “O custo aqui é um terço a menos das despesas em Patrocínio. Lá, a água é escassa e a mão-de-obra é mais difícil. Na região do São Francisco, há muita oferta de água e de mão-de-obra também”, compara o produtor, ressaltando ainda a facilidade de escoamento para o escoamento da produção. “Em Pirapora, temos um verdadeiro porto seco”,diz, referindo-se ao terminal de cargas da FCA.
EMPREGOS
A cafeicultura irrigada se tornou também uma nova fonte de geração de empregos na região. Na Fazenda São Tomé, nos períodos de safra (maio a agosto) são ocupadas entre 400 e 700 pessoas. Em períodos normais, a propriedade gera em torno de 70 postos de trabalho.
O calor às vezes é um parceiro da produção
Tradicionalmente, o plantio de café foi difundido no Brasil como uma cultura típica de regiões de altitude elevada e de baixas temperaturas. Então, como o café pode se adaptar numa região de temperaturas altas como o Norte de Minas e de baixa altitude?
“Com água disponível, o calor torna-se um grande aliado da cafeicultura e aumenta a produtividade”, responde o agricultor Edmundo Coutinho. Ele salienta que as áreas de clima quente como o Norte de Minas apresentam uma outra vantagem em relação às regiões frias. ““ Nas regiões “frias” - tradicionais de plantio de café -, a planta cresce somente seis meses por ano e por isso frutifica menos. No Norte de Minas, com a boa luminosidade, o pé de café cresce e dar “ramo novo”. “Com isso, a produtividade é maior”, explica o produtor.
O calor também inibe o aparecimento de pragas. Por outro lado, é preciso cuidado para irrigá-la na hora certa, tendo em vista que o cafezal precisa de 110 milímetros de água por mês. “Deve-se levar em conta que no período da chuva, o custo de produção diminui”, observa o produtor.
Edmundo Coutinho conta que vendeu sua propriedade em Patrocínio e foi plantar café no Norte de Minas depois que tomou conhecimento que alguns produtores, que tinham saído do Sul do estado, estavam se dando muito bem com a cafeicultura na região (município de Urucuia).
Mas, hoje, mesmo com as condições favoráveis para a cultura na região, ele assinala que quem optar pelo cultivo do café irrigado no Vale do São Francisco deve seguir uma recomendação: “é preciso muita dedicação e contar com bons consultores”.
Testes com clones do café são apostas inovadoras na região norte mineira
Na Fazenda Atlântica, no município de Pirapora, existe uma área de 44 hectares de café irrigado, que está servindo como experimento para a melhoria da cafeicultura na região. Na área, foram plantados 28 clones de café canilon, desenvolvidos em laboratórios da Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Emcapa).
Estão sendo avaliados vários aspectos como crescimento da planta, produtividade e, principalmente, a qualidade do produto. “No final, serão escolhidos os 10 melhores clones para o cultivo na região”, informa Ricardo Tavares, sócio da fazenda.
Conforme o empresário, a propriedade já tem 180 hectares de café irrigado e foi colhida a primeira safra no ano passado. A expectativa para este ano é de uma produtividade de 80 sacas por hectare. “Com o campo clonal, o nosso objetivo é chegar a mais de 100 sacas por hectare”, anuncia.
Ricardo Tavares também comanda uma empresa de exportação e compra café em várias regiões de Minas. Ele aposta no potencial do norte do estado. “Gosto muito da região, que tem muita luminosidade e água à vontade. E café gosta disso: sol e água” confessa o investidor. O agricultor acrescenta: “Pirapora iniciou a produção de café há pouco tempo e está surpreendendo no negócio porque alcança bons índices de produtividade, com uma qualidade excelente”.
A Fazenda Atlântica tem três mil hectares e já recebeu investimentos da ordem de R$ 24 milhões, se dedicando também a outras atividades como a pecuária e o plantio de mogno.
RIO PARDO
Também no Norte de Minas, os bons resultados com a cafeicultura irrigada são verificados há algum tempo na região do Alto Rio Pardo. O produtor Carlos Humberto de Morais foi um dos pioneiros da atividade na região. Começou a plantar café (variedade arábica) há 16 anos e hoje já tem 356 hectares da cultura irrigados, na Fazenda Apóstolo Simão, no município de Rio Pardo de Minas.
Carlos Humberto conta que se tornou produtor de café “por falta de opção”. “Eu mexia com culturas temporárias como feijão e milho. Mas, tive problema com a oferta de água. Precisava de uma outra cultura, que consumisse menos água. Acabei plantando café”, explica o empresário, que faz a captação numa barragem construída no Rio Pardo. Nos últimos 10 anos, ele alcançou uma produtividade média de 55 sacas por hectare. “Temos um clima propício para a produção de café, com uma altitude de 860 metros”, informa.
Nada é jogado fora. Tudo é forma de empreender o negócio
E como diria Lavoisier “na natureza tudo se transforma”. A frase bem cabe a maneira de usar da criatividade de uma atividade para se obter lucros promissores. Conforme apuração in loco, segundo o jornalista Luiz Ribeiro, EM, o interesse dos investidores pelos plantios de café e do mogno africano no Norte de Minas foi verificado durante o Seminário de Cafeicultura e Silvicultura Irrigada da Região do Alto Médio São Francisco, realizado em Pirapora, em 30 de abril e primeiro de maio. De acordo com os organizadores, o evento contou com mais de 500 participantes, atraindo empresários de diferentes regiões do País. Além de assistir a palestras, eles tiveram a oportunidade de conhecer as tecnologias aplicadas no cultivo irrigado do café e do mogno, em visitas às fazendas Atlânticas e São Thomé.
O plantio de árvores traz um grande ganho para a natureza. No Norte de Minas, plantar árvore está sendo mais do que isso: garantir lucros. O bom negócio é representado pelo cultivo irrigado do mogno africano, difundido na região de Pirapora e Buritizeiro (Alto/Médio São Francisco).
As vantagens da atividade são destacadas pelo empresário Edmundo Coutinho Aguiar Filho, sócio de uma fazenda no município de Pirapora que iniciou o projeto de silvicultura há dois anos e já conta com 150 hectares de mogno africano. “A meta é chegar a 575 hectares”.
De acordo com Edmundo, a lucratividade do reflorestamento de mogno é difícil de ser alcançada em outra atividade rural. O investimento é da ordem de R$ 2,5 mil por hectare e o custo com irrigação é de apenas R$ 120,00 por hectare, garante o produtor. A irrigação é feita por gotejamento, o que reduz custos. São plantadas em torno de 277 árvores por hectare, com um espaçamento de seis em seis metros.
Ao investidor, basta apenas um pouco de paciência para o bom retorno. Após 10 anos de plantio, é possível fazer o primeiro corte. Passados 15 anos, pode ser feito o corte de toda a área. “Ao final, o mogno africano pode dar uma rentabilidade de R$ 700 mil por hectare”, assegura Edmundo Coutinho.
A madeira nobre é destinada à fabricação de móveis, revestimentos e outras finalidades. “O mogno nativo foi explorado durante décadas e hoje foi praticamente exaurido. Com o plantio do mogno africano, estamos criando solução para a indústria moveleira, de maneira sustentável”, enfatiza o empresário
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Macaúba: matéria-prima nativa com potencial para a produção de biodiesel
De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a pesquisa deve buscar novos patamares de rendimento de óleo com maior adensamento energético das espécies oleaginosas
De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a pesquisa deve buscar novos patamares de rendimento de óleo com maior adensamento energético das espécies oleaginosas, passando do nível atual de 500 a 700 kg de óleo/ha obtido com as culturas tradicionais, em que se tem domínio tecnológico, como soja e mamona, para aproximadamente 5.000 kg de óleo/ha, proporcionando competitividade crescente ao biodiesel e promovendo a segurança energética nacional.
Nesta busca de patamares mais elevados de produtividade em termos de quantidade de óleo produzida por hectare, estão sendo estudadas e utilizadas espécies perenes como, por exemplo, as palmeiras oleíferas (dendê, macaúba e buritis) e pinhão manso, de alto rendimento de óleo, com produtividades superiores a 4.000 kg de óleo/há e adaptadas a condições edafo-climáticas distintas, incluindo biomas diversos, principalmente cerrado, caatinga e floresta amazônica.
Há, então, perspectivas reais de utilização da macaúba como matéria-prima para produção de biodiesel no Brasil. Esta palmácea se destaca pelo seu potencial para a produção de grandes quantidades de óleo por unidade de área, além da possibilidade de utilização em sistemas agrosilvopastoris.
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart) é uma palmeira nativa das Florestas Tropicais. Apresenta grande dispersão no Brasil e em países vizinhos como Colômbia, Bolívia e Paraguai. No Brasil ocorrem povoamentos naturais em quase todo território, mas as maiores concentrações estão localizadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo amplamente espalhados pelas áreas de Cerrado .
Essa espécie tem vasta sinonímia popular no Brasil: macaúba, mucajá, mocujá, mocajá, macaíba, macaiúva, bacaiúva, bocaiúva, umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-catarro ou coco-de-espinho.
O fruto é a parte mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura ou usada para extração de gordura comestível; a amêndoa fornece óleo claro com qualidades semelhantes ao da azeitona. Dada a sua ampla utilidade, essas palmeiras vem sendo utilizadas pelo homem desde tempos pré-históricos (cerca de 9.000 anos AC). Pesquisas publicadas na Revista FAPESP de Dezembro de 2002 mostraram que as cascas, secas e trituradas, podem ser utilizadas como fonte valiosa no combate à desnutrição infantil, por terem teor de ferro quatro vezes mais elevado do que a multimistura, além de concentrações razoáveis de cálcio e fosfato. Assim, a casca da macaúba pode substituir alguns componentes deste suplemento alimentar normalmente distribuído pela Pastoral do Menor, tais como a semente de girassol e de amendoim, escassas na região nordeste na estiagem, período em que aumenta a desnutrição infantil.
Existem vários relatos de utilização tradicional da macaúba como fonte de óleo para fins alimentícios, fabricação de sabões e queima para fins de iluminação e aquecimento. Essa palmeira apresenta significativo potencial de produção devido ao elevado teor de óleo e capacidade de adaptação a densas populações. As produtividades potenciais por área assemelham-se à do dendê, podendo chegar a mais de 4 t de óleo/ha.
Os frutos são formados por cerca de 20% de casca, 40% de polpa, 33% de endocarpo e 7% de amêndoa. Os teores de óleo são ligeiramente maiores na polpa (60%), em relação à amêndoa (55%). Assim como do dendê, são extraídos dois tipos de óleo da macaúba. Da amêndoa é retirado um óleo fino que representa em torno de 15% do total de óleo da planta, rico em ácido láurico (44%) e oléico (26%), tendo potencial para utilizações nobres, na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos.
O óleo extraído da polpa, com maior potencial para a fabricação de biodiesel, é dominado por ácido oléico (53%) e palmítico (19%) e tem boas características para o processamento industrial, mas apresenta sérios problemas de perda de qualidade com o armazenamento. Assim como ocorre com o dendê, os frutos devem ser processados logo após a colheita, pois se degradam rapidamente, aumentando a acidez e prejudicando a produção do biocombustível. As tortas produzidas a partir do processamento da polpa e da amêndoa são aproveitáveis em rações animais com ótimas características nutricionais e boa palatabilidade. Tem-se, ainda, como importante subproduto o carvão produzido a partir do endocarpo (casca rígida que envolve a amêndoa), que apresenta elevado poder calorífico.
No sentido de viabilizar a utilização comercial da macaúba e torná-la uma espécie realmente atrativa para a produção de biodiesel a Embrapa Agroenergia tem coordenado projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) envolvendo esta cultura. Em um deles, com financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e em parceria com a Embrapa Cerrados estão sendo realizados levantamentos da ocorrência de maciços nativos de macaúba em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Com o resultado desse estudo podem-se estabelecer regiões onde existem grandes maciços nativos de macaúba e também fazer o levantamento do potencial produtivo dos maciços identificados.
Para evitar o rápido esgotamento da fonte energética são estudadas práticas de extrativismo sustentável, com a realização de inventário detalhado na área de abrangência dos maciços, o planejamento da conservação e uso dos recursos genéticos disponíveis, a definição de tipos de atividades permitidas e a elaboração de normas de uso da área, de acordo com a potencialidade do zoneamento para cada atividade.
Também são realizados estudos para desenvolver sistemas de produção, onde a macaúba será cultivada em plantios racionais. Para tanto, estão sendo feitas pesquisas com melhoramento genético, plantio, adubação, espaçamento entre plantas e obtidas as informações necessárias para o estabelecimento de sistemas de produção sustentáveis. Uma grande vantagem da macaúba é a possibilidade da produção consorciada com outras espécies. Podem ser produzidos alimentos (feijão, milho) durante a implantação da cultura e após quatro anos, quando as palmeiras atingirem a altura de 7 a 10 metros e estiverem em produção normal de frutos, pode-se plantar capim para criar gado. É um sistema integrado com bom rendimento, pois o gado se alimenta do capim e dos frutos que, eventualmente, caem das árvores e o esterco produzido pelos animais fertiliza as palmeiras.
Com os conhecimentos disponíveis, sabe-se que a macaúba não pode ser utilizada como única matéria prima para a alimentação de uma usina rentável de biodiesel, pois a colheita dos frutos não acontece o ano inteiro. Para que a usina possa funcionar durante pelo menos onze meses por ano, será necessário utilizar outras oleaginosas, como soja, girassol, algodão, mamona e também sebo bovino. Cada uma das combinações de matérias-primas exige estudos e pesquisas específicos e eventuais adaptações no processamento industrial.
Uma proposta apresentada pela Embrapa Agroenergia é o estabelecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) que possam atender a necessidade do suprimento contínuo de matérias-primas para a produção de biodiesel e que permitam otimizar o uso das terras e o balanço energético global. Nesse tipo de APL será vantajosa a formação de associações ou cooperativas de produtores que instalem unidades de esmagamento das matérias-primas. O óleo vegetal extraído será transportado até a usina de biodiesel e a torta resultante da extração aproveitada pelos próprios produtores das oleaginosas, tanto para alimentação animal, quanto para utilização como adubo. Com esse esquema, o raio de produção das matérias-primas para abastecimento da usina de biodiesel poderá ser ampliado, o que não seria economicamente viável se os grãos inteiros fossem transportados ate à usina de biodiesel e as tortas transportadas de volta até às regiões produtoras.
Embrapa Agroenergia
De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a pesquisa deve buscar novos patamares de rendimento de óleo com maior adensamento energético das espécies oleaginosas, passando do nível atual de 500 a 700 kg de óleo/ha obtido com as culturas tradicionais, em que se tem domínio tecnológico, como soja e mamona, para aproximadamente 5.000 kg de óleo/ha, proporcionando competitividade crescente ao biodiesel e promovendo a segurança energética nacional.
Nesta busca de patamares mais elevados de produtividade em termos de quantidade de óleo produzida por hectare, estão sendo estudadas e utilizadas espécies perenes como, por exemplo, as palmeiras oleíferas (dendê, macaúba e buritis) e pinhão manso, de alto rendimento de óleo, com produtividades superiores a 4.000 kg de óleo/há e adaptadas a condições edafo-climáticas distintas, incluindo biomas diversos, principalmente cerrado, caatinga e floresta amazônica.
Há, então, perspectivas reais de utilização da macaúba como matéria-prima para produção de biodiesel no Brasil. Esta palmácea se destaca pelo seu potencial para a produção de grandes quantidades de óleo por unidade de área, além da possibilidade de utilização em sistemas agrosilvopastoris.
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart) é uma palmeira nativa das Florestas Tropicais. Apresenta grande dispersão no Brasil e em países vizinhos como Colômbia, Bolívia e Paraguai. No Brasil ocorrem povoamentos naturais em quase todo território, mas as maiores concentrações estão localizadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo amplamente espalhados pelas áreas de Cerrado .
Essa espécie tem vasta sinonímia popular no Brasil: macaúba, mucajá, mocujá, mocajá, macaíba, macaiúva, bacaiúva, bocaiúva, umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-catarro ou coco-de-espinho.
O fruto é a parte mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura ou usada para extração de gordura comestível; a amêndoa fornece óleo claro com qualidades semelhantes ao da azeitona. Dada a sua ampla utilidade, essas palmeiras vem sendo utilizadas pelo homem desde tempos pré-históricos (cerca de 9.000 anos AC). Pesquisas publicadas na Revista FAPESP de Dezembro de 2002 mostraram que as cascas, secas e trituradas, podem ser utilizadas como fonte valiosa no combate à desnutrição infantil, por terem teor de ferro quatro vezes mais elevado do que a multimistura, além de concentrações razoáveis de cálcio e fosfato. Assim, a casca da macaúba pode substituir alguns componentes deste suplemento alimentar normalmente distribuído pela Pastoral do Menor, tais como a semente de girassol e de amendoim, escassas na região nordeste na estiagem, período em que aumenta a desnutrição infantil.
Existem vários relatos de utilização tradicional da macaúba como fonte de óleo para fins alimentícios, fabricação de sabões e queima para fins de iluminação e aquecimento. Essa palmeira apresenta significativo potencial de produção devido ao elevado teor de óleo e capacidade de adaptação a densas populações. As produtividades potenciais por área assemelham-se à do dendê, podendo chegar a mais de 4 t de óleo/ha.
Os frutos são formados por cerca de 20% de casca, 40% de polpa, 33% de endocarpo e 7% de amêndoa. Os teores de óleo são ligeiramente maiores na polpa (60%), em relação à amêndoa (55%). Assim como do dendê, são extraídos dois tipos de óleo da macaúba. Da amêndoa é retirado um óleo fino que representa em torno de 15% do total de óleo da planta, rico em ácido láurico (44%) e oléico (26%), tendo potencial para utilizações nobres, na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos.
O óleo extraído da polpa, com maior potencial para a fabricação de biodiesel, é dominado por ácido oléico (53%) e palmítico (19%) e tem boas características para o processamento industrial, mas apresenta sérios problemas de perda de qualidade com o armazenamento. Assim como ocorre com o dendê, os frutos devem ser processados logo após a colheita, pois se degradam rapidamente, aumentando a acidez e prejudicando a produção do biocombustível. As tortas produzidas a partir do processamento da polpa e da amêndoa são aproveitáveis em rações animais com ótimas características nutricionais e boa palatabilidade. Tem-se, ainda, como importante subproduto o carvão produzido a partir do endocarpo (casca rígida que envolve a amêndoa), que apresenta elevado poder calorífico.
No sentido de viabilizar a utilização comercial da macaúba e torná-la uma espécie realmente atrativa para a produção de biodiesel a Embrapa Agroenergia tem coordenado projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) envolvendo esta cultura. Em um deles, com financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e em parceria com a Embrapa Cerrados estão sendo realizados levantamentos da ocorrência de maciços nativos de macaúba em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Com o resultado desse estudo podem-se estabelecer regiões onde existem grandes maciços nativos de macaúba e também fazer o levantamento do potencial produtivo dos maciços identificados.
Para evitar o rápido esgotamento da fonte energética são estudadas práticas de extrativismo sustentável, com a realização de inventário detalhado na área de abrangência dos maciços, o planejamento da conservação e uso dos recursos genéticos disponíveis, a definição de tipos de atividades permitidas e a elaboração de normas de uso da área, de acordo com a potencialidade do zoneamento para cada atividade.
Também são realizados estudos para desenvolver sistemas de produção, onde a macaúba será cultivada em plantios racionais. Para tanto, estão sendo feitas pesquisas com melhoramento genético, plantio, adubação, espaçamento entre plantas e obtidas as informações necessárias para o estabelecimento de sistemas de produção sustentáveis. Uma grande vantagem da macaúba é a possibilidade da produção consorciada com outras espécies. Podem ser produzidos alimentos (feijão, milho) durante a implantação da cultura e após quatro anos, quando as palmeiras atingirem a altura de 7 a 10 metros e estiverem em produção normal de frutos, pode-se plantar capim para criar gado. É um sistema integrado com bom rendimento, pois o gado se alimenta do capim e dos frutos que, eventualmente, caem das árvores e o esterco produzido pelos animais fertiliza as palmeiras.
Com os conhecimentos disponíveis, sabe-se que a macaúba não pode ser utilizada como única matéria prima para a alimentação de uma usina rentável de biodiesel, pois a colheita dos frutos não acontece o ano inteiro. Para que a usina possa funcionar durante pelo menos onze meses por ano, será necessário utilizar outras oleaginosas, como soja, girassol, algodão, mamona e também sebo bovino. Cada uma das combinações de matérias-primas exige estudos e pesquisas específicos e eventuais adaptações no processamento industrial.
Uma proposta apresentada pela Embrapa Agroenergia é o estabelecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) que possam atender a necessidade do suprimento contínuo de matérias-primas para a produção de biodiesel e que permitam otimizar o uso das terras e o balanço energético global. Nesse tipo de APL será vantajosa a formação de associações ou cooperativas de produtores que instalem unidades de esmagamento das matérias-primas. O óleo vegetal extraído será transportado até a usina de biodiesel e a torta resultante da extração aproveitada pelos próprios produtores das oleaginosas, tanto para alimentação animal, quanto para utilização como adubo. Com esse esquema, o raio de produção das matérias-primas para abastecimento da usina de biodiesel poderá ser ampliado, o que não seria economicamente viável se os grãos inteiros fossem transportados ate à usina de biodiesel e as tortas transportadas de volta até às regiões produtoras.
Embrapa Agroenergia
sábado, 15 de maio de 2010
A Bovespa, o dólar e as bolsas mundiais neste dia 14 de maio
RIO - As preocupações com o risco de recessão na Europa por causa dos planos de austeridade fiscal anunciados derrubam os mercados. O euro chegou a cair ao menor nível em 18 meses nesta manhã, a US$ 1,2433. É a menor cotação desde novembro de 2008. Seguindo o mercado externo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda e agora cai mais de 2%. O Ibovespa, principal indicador do mercado, perdia 2,14%, aos 63.402 pontos, por volta das 11h20. O dólar opera em alta de 0,96%, para R$ 1,794.
O mercado americano abriu em queda. O índice Dow Jones recuava 1,07%, enquanto a Nasdaq tinha desvalorização de 2,13%. O S&P500 perdia 1.39%.
Inicialmente, o pacote de ajuda de quase US$ 1 trilhão para a Europa provocou uma alta do euro. Mas as preocupações com o custo do plano para os países europeus e os efeitos das medidas de redução de gastos dos governos agora têm pesado sobre o mercado.
Os governos da Espanha , de Portugal e da Grã-Bretanha divulgaram planos de redução de gastos em um esforço para enfrentar o elevado déficit orçamentário de seus países. O mercado teme que essas medidas possam limitar o crescimento econômico desses países.
Na Europa, a bolsa de Londres recuava 2,70% por volta das 11h20m (horário de Brasília), enquanto a de Frankfurt registrava queda de 2,23%. Já a Bolsa de Paris perdia 2,4%.
Asiáticas em queda
As bolsas asiáticas também fecharam em desvalorização. O Shanghai Composite, de Xangai, caiu 0,51%. Por sua vez, o Hang Seng, de Hong Kong, tinha retração de 1,36%. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 declinou 1,49%.
O Globo.
O mercado americano abriu em queda. O índice Dow Jones recuava 1,07%, enquanto a Nasdaq tinha desvalorização de 2,13%. O S&P500 perdia 1.39%.
Inicialmente, o pacote de ajuda de quase US$ 1 trilhão para a Europa provocou uma alta do euro. Mas as preocupações com o custo do plano para os países europeus e os efeitos das medidas de redução de gastos dos governos agora têm pesado sobre o mercado.
Os governos da Espanha , de Portugal e da Grã-Bretanha divulgaram planos de redução de gastos em um esforço para enfrentar o elevado déficit orçamentário de seus países. O mercado teme que essas medidas possam limitar o crescimento econômico desses países.
Na Europa, a bolsa de Londres recuava 2,70% por volta das 11h20m (horário de Brasília), enquanto a de Frankfurt registrava queda de 2,23%. Já a Bolsa de Paris perdia 2,4%.
Asiáticas em queda
As bolsas asiáticas também fecharam em desvalorização. O Shanghai Composite, de Xangai, caiu 0,51%. Por sua vez, o Hang Seng, de Hong Kong, tinha retração de 1,36%. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 declinou 1,49%.
O Globo.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Lula: paixão nacional
Valéria Esteves
Parece brincadeira, só que é pura verdade. O mundo tem reconhecido que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem arrancado suspiros do mais alto escalão internacional. Pelo menos é o que retrata a pesquisa publicada pela revista Times, onde Lula aparece como a pessoa mais influente do mundo.
Neste tempo de corrida presidencial ganhar moral dentro e fora do país é uma boa pedida para reforçar a candidatura da ministra Dilma, que também tem dado suas voltas em tratores nessas feiras agropecuárias Brasil a fora. Pois bem, se o PAC é um produto do sucesso desta disputa, que fiquemos felizes com as obras que nas rodovias entre outras obras estão em andamento. Há que se relembrar que a reforma agrária ainda é nossa ferida antiga. A ministra Dilma já disse que não concorda com as invasões a terras produtivas, invasões que por ventura, são iniciativas do Movimento dos Sem Terra. E agora?- o presidente Lula se diz companheiro também dos Sem Terra. O que vai acontecer se a opinião do presidente for exatamente da não invasão às terras produtivas de produtores rurais que tem por direito a terra?
Na Expozebu, que acontece em Uberaba, triângulo mineiro, o vice-presidente, José Alencar garantiu que o presidente Lula é contra a qualquer invasão a terras produtivas. É ou não uma novela?- Prefiro dizer que a minissérie está apenas começando. E Este capítulo ainda vai durar nas páginas da vida até outubro deste ano.
Quero contar um fato que ocorreu com um amigo repórter das Minas Gerais, (minha terra saudosa) que foi entrevistar pessoas que recebem o bolsa família, ou Fome Zero se você preferir. Ele e equipe foram até o Vale do Jequitinhonha, exatamente em Araçuaí e em Itinga, divulgada pelo presidente Lula como a capital do Programa Bolsa família.
Questionei-o sobre o quadro que havia encontrado e ele já foi dizendo que a história é longa. Segundo ele, as pessoas recebem o bolsa família, mas não existem muitas alternativas de renda, que propiciem a saída da dependência do governo. Todos são apaixonados com o Lula e vão votar na Dilma. Eu vou me limitar a contar as histórias, sem emitir opinião alguma, aproximando o máximo da verdade, disse.
“O Brasil é um país de difícil solução. As pessoas precisam muito e se contentam com pouco. No bom português, o sujeito quer apenas satisfazer suas necessidades: comida na mesa, uma mulher para dormir com ele e uma pinga”. A partir daí, mais nada. E o país para de produzir e pensar, diz.
Perguntei se havia algum problema se estas pessoas julgam não precisar de muito para viver. E meu amigo como a maioria das pessoas em outra classe social, ou que tenha o mínimo de acesso a educação e informações e dinheiro dizem “-devem não precisar”.
As pessoas precisam comer e serem felizes. Só que elas precisam de um alento, para melhorar de vida.
A conclusão a que alguns críticos chegam é de que as pessoas que recebem o bolsa família precisam entender que um prato de comida é apenas o básico, tem que estudar fazer curso, artesanato, qualquer coisa que dê renda. Nesta perspectiva, já que a conversa estava ficando boa fui além, e questionei ao nobre repórter; então crê que há comodismo por parte destas pessoas? E ele respondeu: Exatamente. Mas, as pessoas são cômodas, por desinformação mesmo. Muitas "têm medo" de trabalhar e perder o cartão por conta disso, enquanto deveriam trabalhar mesmo para não ficarem mais dependente do Bolsa família. Olha só, na Alemanha é assim, existe o programa de renda mínima, mas o sujeito tem um prazo para arranjar um emprego e sair dele. À medida que o tempo vai passar, o salário do governo vai diminuindo, entende. Sim, entendo e concordo.
Quero ressalvar que alguns destes beneficiários do Bolsa família são agricultores familiares, em sua grande maioria. E no caso específico de Itinga, Araçuaí, localizados no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas e outros lugares tão carentes quanto; espalhados por Minas e pelo Brasil sofrem com a seca. E que muitos não conseguem romper com sua pequena plantação, pela seca e pela pouca chance de tomar um empréstimo de uma linha de crédito.
Dos males o menor, já diz o verbete. Antes fazer a economia girar com o benefício deste programa, que não considero totalmente assistencialista, do que padecer num cenário de fome e miséria onde poucos pés pisam, e mãos não alcança.
Parece brincadeira, só que é pura verdade. O mundo tem reconhecido que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem arrancado suspiros do mais alto escalão internacional. Pelo menos é o que retrata a pesquisa publicada pela revista Times, onde Lula aparece como a pessoa mais influente do mundo.
Neste tempo de corrida presidencial ganhar moral dentro e fora do país é uma boa pedida para reforçar a candidatura da ministra Dilma, que também tem dado suas voltas em tratores nessas feiras agropecuárias Brasil a fora. Pois bem, se o PAC é um produto do sucesso desta disputa, que fiquemos felizes com as obras que nas rodovias entre outras obras estão em andamento. Há que se relembrar que a reforma agrária ainda é nossa ferida antiga. A ministra Dilma já disse que não concorda com as invasões a terras produtivas, invasões que por ventura, são iniciativas do Movimento dos Sem Terra. E agora?- o presidente Lula se diz companheiro também dos Sem Terra. O que vai acontecer se a opinião do presidente for exatamente da não invasão às terras produtivas de produtores rurais que tem por direito a terra?
Na Expozebu, que acontece em Uberaba, triângulo mineiro, o vice-presidente, José Alencar garantiu que o presidente Lula é contra a qualquer invasão a terras produtivas. É ou não uma novela?- Prefiro dizer que a minissérie está apenas começando. E Este capítulo ainda vai durar nas páginas da vida até outubro deste ano.
Quero contar um fato que ocorreu com um amigo repórter das Minas Gerais, (minha terra saudosa) que foi entrevistar pessoas que recebem o bolsa família, ou Fome Zero se você preferir. Ele e equipe foram até o Vale do Jequitinhonha, exatamente em Araçuaí e em Itinga, divulgada pelo presidente Lula como a capital do Programa Bolsa família.
Questionei-o sobre o quadro que havia encontrado e ele já foi dizendo que a história é longa. Segundo ele, as pessoas recebem o bolsa família, mas não existem muitas alternativas de renda, que propiciem a saída da dependência do governo. Todos são apaixonados com o Lula e vão votar na Dilma. Eu vou me limitar a contar as histórias, sem emitir opinião alguma, aproximando o máximo da verdade, disse.
“O Brasil é um país de difícil solução. As pessoas precisam muito e se contentam com pouco. No bom português, o sujeito quer apenas satisfazer suas necessidades: comida na mesa, uma mulher para dormir com ele e uma pinga”. A partir daí, mais nada. E o país para de produzir e pensar, diz.
Perguntei se havia algum problema se estas pessoas julgam não precisar de muito para viver. E meu amigo como a maioria das pessoas em outra classe social, ou que tenha o mínimo de acesso a educação e informações e dinheiro dizem “-devem não precisar”.
As pessoas precisam comer e serem felizes. Só que elas precisam de um alento, para melhorar de vida.
A conclusão a que alguns críticos chegam é de que as pessoas que recebem o bolsa família precisam entender que um prato de comida é apenas o básico, tem que estudar fazer curso, artesanato, qualquer coisa que dê renda. Nesta perspectiva, já que a conversa estava ficando boa fui além, e questionei ao nobre repórter; então crê que há comodismo por parte destas pessoas? E ele respondeu: Exatamente. Mas, as pessoas são cômodas, por desinformação mesmo. Muitas "têm medo" de trabalhar e perder o cartão por conta disso, enquanto deveriam trabalhar mesmo para não ficarem mais dependente do Bolsa família. Olha só, na Alemanha é assim, existe o programa de renda mínima, mas o sujeito tem um prazo para arranjar um emprego e sair dele. À medida que o tempo vai passar, o salário do governo vai diminuindo, entende. Sim, entendo e concordo.
Quero ressalvar que alguns destes beneficiários do Bolsa família são agricultores familiares, em sua grande maioria. E no caso específico de Itinga, Araçuaí, localizados no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas e outros lugares tão carentes quanto; espalhados por Minas e pelo Brasil sofrem com a seca. E que muitos não conseguem romper com sua pequena plantação, pela seca e pela pouca chance de tomar um empréstimo de uma linha de crédito.
Dos males o menor, já diz o verbete. Antes fazer a economia girar com o benefício deste programa, que não considero totalmente assistencialista, do que padecer num cenário de fome e miséria onde poucos pés pisam, e mãos não alcança.
Brasil barra 102 produtos dos EUA com licença de importação
Apesar do adiamento do início das retaliações contra os Estados Unidos, 102 produtos norte-americanos estão em sistema de licença não automática de importação desde o dia 7 de abril. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Welber Barral, informou que a medida é necessária para verificar se não está havendo desvio de comércio. Ou seja, se os exportadores dos Estados Unidos não estão enviando ao Brasil os produtos que podem ser objeto da retaliação, usando outro país como intermediário.
A medida significa que a entrada no País destes produtos incluídos na lista de retaliação depende de autorização do governo. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), este prazo pode ser de até 60 dias. Barral informou que o prazo de liberação das importações tem sido em torno de uma semana. “Se fosse necessário colocar algum tipo de retaliação, tínhamos que saber quem é o fornecedor e a transportadora para fazermos o controle”, justificou o secretário.
A retaliação começaria no dia 7 de abril, mas foi adiada para o final de junho diante da concordância dos EUA de negociarem as condições de retirada dos subsídios. Não houve aumento do imposto de importação, mas o Brasil está controlando a entrada dos produtos.
Barral informou que, na próxima semana, haverá uma reunião em Washington para continuar as negociações com o governo de Barack Obama. O governo brasileiro também já anunciou a intenção de estender as retaliações para a área de propriedade intelectual. Uma lista de medidas foi colocada em consulta pública e está sendo consolidada pelo governo. No entanto, Brasil e Estados Unidos anunciaram hoje a intenção de incrementar o comércio bilateral por meio de medidas de inovação e fortalecimento da área de propriedade intelectual.
A ideia é unir forças não só para aproveitar as oportunidades nos mercados internos de cada país, mas se tornarem, juntos, mais competitivos em outros mercados. Para Barral, a ameaça de retaliação do Brasil nesta área não inviabiliza o acordo.
A medida significa que a entrada no País destes produtos incluídos na lista de retaliação depende de autorização do governo. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), este prazo pode ser de até 60 dias. Barral informou que o prazo de liberação das importações tem sido em torno de uma semana. “Se fosse necessário colocar algum tipo de retaliação, tínhamos que saber quem é o fornecedor e a transportadora para fazermos o controle”, justificou o secretário.
A retaliação começaria no dia 7 de abril, mas foi adiada para o final de junho diante da concordância dos EUA de negociarem as condições de retirada dos subsídios. Não houve aumento do imposto de importação, mas o Brasil está controlando a entrada dos produtos.
Barral informou que, na próxima semana, haverá uma reunião em Washington para continuar as negociações com o governo de Barack Obama. O governo brasileiro também já anunciou a intenção de estender as retaliações para a área de propriedade intelectual. Uma lista de medidas foi colocada em consulta pública e está sendo consolidada pelo governo. No entanto, Brasil e Estados Unidos anunciaram hoje a intenção de incrementar o comércio bilateral por meio de medidas de inovação e fortalecimento da área de propriedade intelectual.
A ideia é unir forças não só para aproveitar as oportunidades nos mercados internos de cada país, mas se tornarem, juntos, mais competitivos em outros mercados. Para Barral, a ameaça de retaliação do Brasil nesta área não inviabiliza o acordo.
Inmetro pode aplicar multa por diferenças de peso de produtos in natura
Há alguns dias recebi este comunicado, da assessoria jurídica da Associação Mineira de Supermercados (Amis), informando que os supermercados gaúchos que venderem produtos in natura expostos em embalagens pré-medidas apresentando variações entre o peso estampado no rótulo e o real conteúdo líquido podem ser multados pelo Inmetro. A decisão é da 3ª Turma do TRF-4.
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) ajuizou uma ação contra a aplicação de multas pelo Inmetro, alegando que os produtos in natura sofrem uma variação natural de peso devido ao processo de desidratação.
A sentença de 1º grau negou o pedido da Agas, entendendo que o caso apresenta infração nas relações de consumo. A associação recorreu ao TRF-4, sustentando que os supermercadistas não podem ser responsabilizados por uma variação natural do produto, mas a apelação foi desprovida.
O relator, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, citou trecho do parecer do Ministério Público Federal segundo o qual os fornecedores estão desobrigados apenas das variações decorrentes da natureza do produto que ocorram após a compra pelo cliente. Antes da venda, o peso líquido indicado na embalagem deve corresponder exatamente ao peso real do produto, pois, do contrário, o consumidor estaria sendo enganado.
Assim, são cabíveis as multas aplicadas, tendo em vista que os supermercados estão deixando de atender aos direitos básicos do consumidor.
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) ajuizou uma ação contra a aplicação de multas pelo Inmetro, alegando que os produtos in natura sofrem uma variação natural de peso devido ao processo de desidratação.
A sentença de 1º grau negou o pedido da Agas, entendendo que o caso apresenta infração nas relações de consumo. A associação recorreu ao TRF-4, sustentando que os supermercadistas não podem ser responsabilizados por uma variação natural do produto, mas a apelação foi desprovida.
O relator, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, citou trecho do parecer do Ministério Público Federal segundo o qual os fornecedores estão desobrigados apenas das variações decorrentes da natureza do produto que ocorram após a compra pelo cliente. Antes da venda, o peso líquido indicado na embalagem deve corresponder exatamente ao peso real do produto, pois, do contrário, o consumidor estaria sendo enganado.
Assim, são cabíveis as multas aplicadas, tendo em vista que os supermercados estão deixando de atender aos direitos básicos do consumidor.
Todo dia é dia de agricultura familiar
Essa realidade faz parte do cotidiano de aproximadamente 70% dos produtores familiares do Brasil, conforme a ABCZ- Associação brasileira de criadores de zebu, bem como Ong´s que dão atenção a produtores tanto em assentamento quanto em qualquer lugar onde haja agricultura de subsistência.
Bem sabemos que sobreviver de uma pequena produção é usual para povos que cultuam hábitos semelhantes ou igual a de camponeses que precisam apenas de pouco para viver. Esta observação pode ser vista nos perímetros irrigados como o Projeto Jaíba, Projeto Gorutuba e Pirapora, todos localizados ao norte de Minas Gerais bem como Formoso e Formosinho, em Bom Jesus da Lapa, Estreito e Ceraíma, Guanambi/BA, locais onde a presença de pequenos produtores é que fazem a economia acontecer para o mundo. Isso mesmo. E sabe por quê?- pelo simples fato de essa classe ser responsável por pelo menos mais da metade da produção de alimentos, de acordo com parecer de especialistas.
Nesta tendência ainda encontramos agricultores sem acesso ao crédito, por conta de alguma dívida com o sistema bancário ou porque não conhecem as ferramentas para ampliar seu negócio. Alguns até, por medo de contrair dívidas que temem não conseguir honrar. E como diz o provérbio, pobre só tem o nome como título de sua honra.
Pois bem, os números apresentados pelo INCRA, e FAO dão conta de que 84% do que é produzido no Brasil sai das terras de agricultores familiares. Nos últimos dias, em que o governo federal resolveu investir em eventos que deram o nome de Dia da Agricultura Familiar, por toda esta imensidão verde amarela, a voz destes agricultores tem soado com firmeza nos microfones ou no gogó de pessoas com coragem para trabalhar e vender “seu peixe”.
Estes líderes de pequenos agricultores se unem para dizer em um forte brado, que é hora de o Brasil conhecer de onde brota alimentos como o feijão que tem 67% da produção advinda desta classe rural. Pode ser citado também, que 84% da produção de mandioca, e 54% do leite, inclusive, são frutos do árduo trabalho destes milhares de pequenos produtores que conhecem a terra como poucos.
Bem sabemos que sobreviver de uma pequena produção é usual para povos que cultuam hábitos semelhantes ou igual a de camponeses que precisam apenas de pouco para viver. Esta observação pode ser vista nos perímetros irrigados como o Projeto Jaíba, Projeto Gorutuba e Pirapora, todos localizados ao norte de Minas Gerais bem como Formoso e Formosinho, em Bom Jesus da Lapa, Estreito e Ceraíma, Guanambi/BA, locais onde a presença de pequenos produtores é que fazem a economia acontecer para o mundo. Isso mesmo. E sabe por quê?- pelo simples fato de essa classe ser responsável por pelo menos mais da metade da produção de alimentos, de acordo com parecer de especialistas.
Nesta tendência ainda encontramos agricultores sem acesso ao crédito, por conta de alguma dívida com o sistema bancário ou porque não conhecem as ferramentas para ampliar seu negócio. Alguns até, por medo de contrair dívidas que temem não conseguir honrar. E como diz o provérbio, pobre só tem o nome como título de sua honra.
Pois bem, os números apresentados pelo INCRA, e FAO dão conta de que 84% do que é produzido no Brasil sai das terras de agricultores familiares. Nos últimos dias, em que o governo federal resolveu investir em eventos que deram o nome de Dia da Agricultura Familiar, por toda esta imensidão verde amarela, a voz destes agricultores tem soado com firmeza nos microfones ou no gogó de pessoas com coragem para trabalhar e vender “seu peixe”.
Estes líderes de pequenos agricultores se unem para dizer em um forte brado, que é hora de o Brasil conhecer de onde brota alimentos como o feijão que tem 67% da produção advinda desta classe rural. Pode ser citado também, que 84% da produção de mandioca, e 54% do leite, inclusive, são frutos do árduo trabalho destes milhares de pequenos produtores que conhecem a terra como poucos.
Assinar:
Postagens (Atom)